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Coleiras – Atitude




Publicado em 23/03/2009 
NOTA DO AUTOR >>> Sempre que revisito este texto me emociono, pois se existiu um período na minha vida em que numa relação fui muito bem servido por uma cadela, foi o período em que esta criatura viveu para mim.
Foram dez anos de submissão pura e simples de um ser que vivia para mim e onde senti o que era a posse plena.
Quando escrevi este texto estava fazendo 10 anos do fim da sua vida neste plano de existência, 7 que eu frequentava o meio BDSM, 3 que eu tive as minhas primeiras experiências de posses encoleiradas e públicas e 2 que tinha criado o Blog.
É interessante perceber como aprendemos coisas vindas de fontes inesperadas, tanto que a inspiração para falar de coleiras na época vinda da observação de como eram banalizadas, não veio de nenhuma das minhas experiências, muito menos com a observação pura e simples do comportamento das pessoas a minha volta... me surpreendo, relendo agora, com o fato de ter buscado esta inspiração na relação com o meu animal de estimação.
Na época já buscava por uma verdade utópica que só tinha vivido com esta cadela e foi só nessa relação que consegui fechar as contas mentais para este texto.
O mais impressionante é que ainda vivo perseguindo essa verdade que só consegui viver em fragmentos e para o melhor (ou para pior), é a experiência que tive com ela ainda baliza essa busca.



Vou começar este post com a história de uma verdadeira cadela submissa.

Ela se chamava Libra. Era mesmo literalmente uma cadela. 

Doberman, preta, aquelas orelhinhas em pé, linda e com um sorriso inesquecível para quem viu. 
Perfeitamente treinada, andava ao meu lado, atendia a todos os comandos padrão e mais a algumas frases e feições de minha parte.

Libra mostrava os dentes aos desconhecidos que se aproximavam demais de mim e era dócil e carinhosa para quem era devidamente apresentada. 

Quando eu falava para ela ficar e cuidar de algo ela assim o fazia. 

Eu me afastava às vezes a uma distância enorme, e ela ficava ali, sem tirar os olhos de mim e mostrando os dentinhos para quem se aproximava. 

Bom... na verdade, quando ela ficava assim sozinha, ninguém ousava se aproximar dela... e quando comigo... nem se aproximar de mim.

E ela nunca usou coleira, guia ou qualquer tipo de identificação... mas ninguém tinha a menor dúvida de a quem ela pertencia.

Uso essa introdução sempre como exemplo quando me perguntam por que minhas escravas não andam de coleira. 

Simples, elas não precisam. 

Ninguém tem a menor dúvida de a quem pertence àquela pessoa que me acompanha.

É a atitude o que faz a diferença e é realmente importante.

Nada contra as encoleiradas que ostentam as iniciais do seu Dono. 

A crítica aqui é apenas àquelas que usam a coleira e não se comportam de maneira condizente não honrando as marcas que carregam.

Mais que uma coleira, é o comportamento que define e demonstra a ligação de um submisso com seu dominante.


GLADIUS MAXIMUS

Coleiras – Atitude Coleiras – Atitude Reviewed by Gladius on março 28, 2009 Rating: 5

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