Prefácio
Recebi pelo Blog várias perguntas sobre o que eu achei de “50 tons de cinza”. Enfrentei aí dois problemas. Para começar, nunca tinha feito uma crítica sobre um livro e o segundo, para tornar o primeiro um pouco mais difícil, é o fato de que não tenho o hábito de ler romances BDSM.
Não tenho nada em especial contra literatura BDSM em geral. Não leio material alheio para não correr o risco inconsciente de me deixar influenciar e gerar sempre material inédito. Tudo o que produzo é baseado apenas na filosofia gerada a partir de toda a verdade que vivo e vejo a minha volta.
E quanto aos romances, posso dizer que simplesmente não tenho paciência para viajar por lugares menos interessantes do que a minha vida.
Peguei o exemplar que dei de presente para minha 24/7, fiquei olhando para aquela capa convidativa e para a bíblia de conteúdo que teria que enfrentar se quisesse fazer uma crítica decente.
Tentei e aconteceu o que já aconteceu tentando ler outros livros com temática BDSM, mesmo que de fundo. Cansei daquilo muito rápido. Mas cheio de valentia e perseverança, fui até o fim.
Impressões
Tive várias sensações ao ler o livro. Algumas de catarse sobre o que é “ser” (ou não ser, eis a questão) um Dominador. Procurei me isentar da condição de Dom ao ler o livro, mas não consegui.
Mas se dissesse que não gostei de tudo, estaria mentindo. Principalmente no que diz respeito ao cuidado em expor as questões de Sanidade, Segurança e Consensualidade (S.S.C.), que são tratados com seriedade, bem como a sigla BDSM, que também aparece recebendo o respeito que merece.
O livro é longo demais e às vezes enfadonho e repetitivo demais, tanto que a partir de certo momento comecei a pular os parágrafos elogiosos dela para ele.
A história é básica e boa, pois tem muito da vida real entremeado com os exageros que a licenciosidade poética e artística tem a liberdade de criar, essenciais no mercado de literário.
É comercial e específico para um determinado público, pois acerta em cheio em colocar em evidência os desejos reprimidos de uma grande parte do universo feminino, trazendo a estas uma sensação de normalidade, tanto em relação à sua realidade enfadonha, quanto aos seus desejos íntimos de algo “diferente”.
50 tons, em parte, as livra desta culpa em sentir vontade deste “diferente” de uma forma tranqüila, pois foi escrito por uma mulher e apresenta no seu contexto, também a ótica de uma mulher como eixo da história. Fica tudo muito mais fácil, pois a dose de BDSM foi apresentada espertamente de forma homeopática, ficando de fora os principais pontos de colisão entre os valores do mundo baunilha com universo BDSM.
Toda a região mais “hard”, todas as técnicas e procedimentos mais avançados, todos os conceitos mais liberais, enfim tudo além dos primeiros 1% que alguém em transição real vê logo que chega ao BDSM, foi sutilmente suprimido, o que no final terminou sendo bom, afinal de contas, crianças aprendendo o beabá não têm a base para entender de física quântica.
Dejá vu
Em minha pesquisa posterior junto à opinião de pessoas “veteranas” do BDSM, percebi uma quase unanimidade neste sentido. Para a maioria deles, meninos e meninas, a leitura do livro é monótona por causa da primariedade e do volume de enchimento de lingüiça no conteúdo. Isto é fácil de entender, pois qualquer uma destas pessoas já praticantes de BDSM em algum nível tem a sensação de “já vi esse filme” ou “dejá vu”, afinal de contas este livro conta uma história de transição do mundo baunilha para o BDSM e todos já passaram (e a maioria ainda passa) por isso.
Em vários momentos senti uma espécie de “déja vu” em relação a certas atitudes do protagonista. Não pude evitar isto nos momentos em que ele a tocava no psicológico e a mapeava, manipulando e transformando lentamente seu corpo em um grande ponto erógeno, massageando o seu maior órgão sexual que é o cérebro. Sempre vinha uma sensação de estranheza pelo fato de que certas habilidades, que levei muitos anos para dominar, esse mocinho super precoce “em tudo”, já as têm com 27 anos de idade apenas.
Quanto tinha está idade, só me interessava em usar abusar e devorar a todas que cruzavam o meu caminho... e isso permaneceu assim até perto do 40. O que vejo de real, são homens com mais de 40 e 50 se comportando como moleques. Nunca vi um moleque se comportando como Homem.
Ser um Dominador implica em além de ter muitas habilidades, óbvio que é saber lidar com o poder. Uma amiga me descreveu de uma forma interessante uma fórmula de como identificar um Dominador verdadeiro. Ela disse que: “o que forma um bom Dominador é um bom código genético dominante, alinhado a muitos anos de experiência, juntamente com vontade de se superar a cada dia e uma dose imensa de paciência e predisposição para orientar quem lhe serve”. E é justamente nos “muitos anos de experiência” que a coisa não bate com a realidade do Sr. Grey.
Bom, para as pessoas que não são do “ramo”, este tipo de literatura traz o benefício de, mesmo que de forma leve e em parte errônea e distorcida, divulgar a existência de outras coisas além do “básico” que elas vivem.
As histórias onde a relação de Dominação/submissão tem um peso grande geralmente o final não é um conto de fadas. Em “Nine 1/2 Weeks” (No Brasil: Nove e Meia Semanas de Amor, de 1986, estrelado por Kim Basinger e Mickey Rourke) e em “Killing Me Softly” (No Brasil: Mata-me de Prazer, de 2002, estrelado por Heather Graham e Joseph Fiennes), vemos uma relação BDSM tórrida mas bem “possível”. Já com final feliz encontramos o clássico “História de Ó” e o filme Secretary (No Brasil: Secretária, de 2002, estrelado por Maggie Gyllenhaal e James Spader).
São histórias que recomendo para iniciantes, pois não trazem grandes ilusões e mostram a questão humana, caótica e real numa relação destas. Nessas histórias, que trouxeram incontáveis pessoas para o BDSM, podemos ver por diferentes ângulos (mas sempre na visão da submissa) o quanto intensa estas relações são e conseqüentemente, o quanto chegam à beira do insuportável.
Aliás, pelo fato de serem as mulheres as principais consumidoras de livros, a história é narrada pelo ponto de vista feminino e a narrativa minuciosa faz com que as leitoras se sintam dentro da personagem, fatores que com certeza, colaboram para tornar 50 Tons um best seller. Descrever muito pouco a "heroína" colaborou muito com isso.
Relações BDSM são “mais” em tudo. Mais intensas, mais perigosas, mais problemáticas e mais profundas. Se por um lado o prazer é imenso, por outro o tombo é gigantesco.
50 tons, neste primeiro volume, têm um final onde a mocinha foge da intensidade e da grandeza que existe um uma relação BDSM. Esta história peca por tentar agradar (e pelo sucesso, parece que conseguiu) às mulheres que sonham com o que existe além, mas que por um motivo ou por outro, ainda não tiveram a coragem de ir ver este “além”. Uma ficção onde a princesa encontra um príncipe com uma “pegada” diferente.
Gosto das histórias cinematográficas que citei acima, porque mostram pessoas normais vivendo a relação BDSM como devem ser vividas. Como se fosse um tipo de relação como qualquer outro. O Dominador não precisa ser “multibiliardário”, a submissa não precisa ser uma menina inexperiente de 22 aninhos. Não que milionários e jovens de 22 anos estejam livres do BDSM, mas a vida real não é bem assim.
Relações perfeitas e unanimidades verdadeiras não existem. O que existe são encontros temporários que podem ser prolongados com um grande esforço mútuo.
O livro agrada tanto pelo fato de que a fêmea da espécie, em sua forma mais primitiva, busca a segurança na relação e, na nossa sociedade, a segurança vem na forma de condição financeira estável. Então, o fato do moço ter muitos recursos faz com que todas às “coisas bizarras” que ele faz com a sua “vítima” ganhem uma espécie de legitimidade. Ele tem grana... vai dar uma boa vida para ela... então ele pode ter uns hábitos meio “esquisitos”.
Ah... a perfeição não para aí... ele ainda é monógamo. Assim fica difícil competir. Em apenas um único ser estão reunidas todas as qualidades que boa parte das mulheres sonham. Dominador, rico, bonito, jovem, inteligente, pianista, com pegada... e só dela.
Isso atinge na mosca os sonhos das mulheres que estão no começo da transição (ou em vias de) do mundo baunilha para o BDSM. Também serve para mostrar para quem acha que “é” BDSM que ainda não é tão BDSM assim. Estas pessoas gostaram do que leram, pois neste livro está a utopia (para elas) e, uma utopia baseada nos valores do mundo baunilha ainda bem enraizados e fortes.
No BDSM não existe monogamia, pois monogamia é uma definição para uma relação baunilha que lá significa “eu finjo que sou fiel e você finge que acredita e vice versa”. O que existe é que um Dominante (menino ou menina) vai ter quantas posses quiser, puder, der conta ou merecer. Nem mais, nem menos.
O limite de relações é definido pelo Dominante que pode até escolher ter apenas uma, mas por única e exclusiva decisão dele. E sobre esse tema, inclusive, já discorri em Exclusividade no BDSM.
Efeitos Colaterais
Um efeito colateral destas histórias é que, invariavelmente, elas terminam trazendo as pessoas para esse novo Universo. Mostra a um grande público que existem muitas coisas além do que conhecem. Mas ao mesmo tempo em que o livro abre as portas para um mundo novo e excitante, traz também uma enxurrada pessoas despreparadas que, se não tiverem paciência, bom senso e a capacidade de se desprenderem dos valores do mundo baunilha, com certeza vão se machucar.
Então, fica aqui, um pequeno apelo à razão aos meninos e meninas dominantes. Uma pessoa madura e inteligente que busca viver a sua submissão, não vai ligar se você tem ou não um helicóptero, se não é podre de rico, pianista ou brilha quando banhado pela luz solar.
Uma pessoa submissa, de verdade, quer apenas se sentir guiada e protegida. Um Dominante verdadeiro do Universo BDSM, não tem problemas de auto-afirmação, auto-estima ou insegurança. Jamais vai colocar a sua vaidade na frente da segurança física ou psicológica do seu parceiro.
Vida real
Eu não tenho um “Charlie Tango”... só tenho o “Beri” (meu carrinho velho cor de berinjela). Nem tenho uma fortuna (mas sou rico em saúde). Tenho um piano em casa que não sei tocar. Ainda estou aprendendo a falar o meu primeiro idioma (português) e nem capacidade de bom bebedor eu tenho (capoto antes de ficar bêbado). Enfim, sou um Grey, só que sem a beleza, com apenas um gominho no abdome, sem a juventude, sem dinheiro... mas ganho de longe no senso de humor.
Para ser o Dominador que sou, não bastou a minha cara de mau e a pegada forte... O segredo foi o tempo que investi aprendendo onde pegar.
E esse é o meu grande dejavu em relação ao protagonista de 50 Tons, Senhor Christian Grey...
... no livro ele parece saber onde “pegar”.
GLADIUS MAXIMUS
► Crítica ao livro 50 Tons de Cinza e o BDSM - parte 1 Eu não tenho um Charlie Tango
Primeira versão publicada em 07/11/12
► Crítica ao livro 50 Tons de Cinza e o BDSM - parte 1 Eu não tenho um Charlie Tango
Primeira versão publicada em 07/11/12
50 Tons de Cinza e o BDSM - parte 1 Eu não tenho um Charlie Tango
Reviewed by Gladius
on
março 08, 2015
Rating:
Tio ótimo poste e muito bem colocado. Somente uma mula não entende rs, ótima critica. Meinos são meninos, não se pode confundir com homem. Lamentável muitas pessoas fantasiarem e acharem que tudo é uma bola mágica.
ResponderExcluirBjs da sua lolita S2
owwww eu amei o post, adorei..
ResponderExcluirserve mesmo para elucidar que a ficção é diferente do real, mais uma vez concordo em gênero, número e grau...
sou sua fã. beijos
Dida
rsrs ai ai o "beri" foi boa! e o desenho logo no início só se faz entendido depois de ler até o fim esse post! ri aqui!
ResponderExcluir...exatamente, pouco importa se quem escolhi tem ou deixa de ter conta gorda no banco, mas numa sociedade capitalista onde ter grana é sinal de segurança e estabilidade, o personagem Gray ganha uma intensificada "forcinha" na sua imagem de provedor da segurança, mas a realidade é outra, há mais "beris" que “Charlies Tango”, e não entendo porque romance BDSM é feito sob a ótica de que as submissas são sempre muito novas e de certo modo ingênuas, inexperientes e "mocinhas" demais (...)
adorei esse post!
Excelente sua crítica sobre o livro, Senhor. Concordo com Suas palavras. Para mim, esse livro não passou de mais um romance, um pouco mais apimentado e que despertou a curiosidade de muita gente .
ResponderExcluirComo o Senhor mesmo disse, "os efeitos colaterais" são um tanto perigosos. Essa é a pior parte...
Parabéns pelo Seu blog. Venho sempre aqui.
Sem querer fazer uma crítica com peso além da conta, concordo plenamente com o comentário da colega ઇઉ helenna ઇઉ... um romance um pouco mais apimentado que conta com um príncipe encantado que envolve a mocinha em um mundo de desejos e fantasias... Um passatempo interessante para quem gosta de livros "geleia de pimenta".
ResponderExcluirMas também é verdade que inspirará muitas fantasias em corações românticos e talvez algumas falsas expectativas naquelas que ousarem experimentar. Aliás, pelo que percebo, muitas pessoas que gostam de livros excessivamente românticos (quase água com açúcar), tendem a romantizar em geral a vida real e nada as satisfaz porque buscam a utopia das relações e conquistas. Não é uma crítica a quem gosta deste tipo de leitura (que às vezes eu até uso como leitura de praia) já que, na minha opinião, qualquer coisa lida é melhor que nenhuma, mas é bom ter a capacidade de discernir entre fantasia e realidade.
Parabéns à crítica feita... concordo plenamente.
Me surpreendi ao saber que leu!
ResponderExcluirEu mesma havia perguntado sua opinião antes do 'boom' que foi alardeado pelos 4 cantos sobre esse livro!!
Prá mim, não passa de algo como Júlia ou Sabrina, adaptado aos nossos tempos.
Leitura típica das mulheres mal realizadas (dizer mal comidas é grosseiro, mas é o mais perto do que penso).
Acho Zíbia Gasparetto repetitiva, mas a autora desse livro supera! Eu, como vc, pulei várias partes e não fui até o fim.
Talvez, para quem nunca viveu uma relação assim, ou nem tenha pensado nisso na vida, as 'pitadas' de BDSM cause um calor (como muitas amigas minhas descreveram), mas sinceramente...é viver muito no MUNDO DE ALICE!!
Sempre q leio romance, gosto de me imaginar no lugar de algum personagem (acho q é natural), e imagino que no lugar dela, eu teria jantado ele com facilidade e sem estímulo.
É! Chato e muito longe da realidade, gostei não.
GOSTO É DE VC!!!!
Beijos meu lindo..
Bell
Parabéns pelo texto Sr. Gladius.
ResponderExcluirPela primeira vez leio um comentário crítico, lúcido e honesto do livro sem exaltá-lo ou depreciá-lo, como tenho lido por aqui.
Concordo plenamente com Sr. Mais uma vez parabéns pela crítica feita.
{Vampiangel} – Sr.Vamper
Boa Noite senhor!
ResponderExcluirGostei da sua percepção quanto ao livro, preciso dizer que imaginei que o sr. iria se sentir de certa forma "ofendido" com o mesmo, na verdade, eu nunca participei de uma relação BDSM e não tenho a minima ideia de como "isso" funciona, o livro realmente é repetitivo e utiliza artificios bem voltados ao publico feminino como o sr. mencionou, eu particularmente gostei dele, mas prefiro o segundo. Gostaria de questionar, se o sr. me permitir, quantos anos o sr. tem? Como o sr. menciona que o Grey é muito novo, fiquei curiosa... Adoraria bater um papo com o sr. se me permitir. Preciso ir...
Boa noite Novamente!
J
Obrigado a todas pelos elogios e respondendo a "J" tenho 48 anos de idade e se quiser falar diretamente comigo existe alguns caminhos, entre eles, o formulário de contato aqui do Blog ou me adicionando no Facebook.
ResponderExcluirhttp://www.gladiusbdsm.com/2010/12/contato.html
https://www.facebook.com/mastergladiusmaximus
G.M.
Olá,
ExcluirGostaria muito de ter uma experiência D/s. Acredito que existe em mim prazeres que ainda não descobri. Como fazer, aonde ir?
Está é uma resposta padrão para este tipo de pergunta:
Excluir"Nós humanos nos atraímos por interesses comuns. Se você gosta de Golfe, vai encontrar outras pessoas que curtem num Clube de Golfe. Se gosta de Xadrez, Futebol de Botão, Coleção de Selos e BDSM, a lógica é a mesma. É só frequentar os lugares que estas pessoas com os mesmos gostos que os seus frequentam. No caso específico do BDSM, existem grupos no Facebook, Fetlife e WhatsApp, além é claro das casas e festas temáticas. É só garimpar que vai achar... é só se mover que as coisas começarão a acontecer."
Boa Tarde Senhor!
ResponderExcluirMuito obrigado pela resposta, entrarei em contato em breve, provavelmente pelo blog, rs, para todo o caso, obrigado pelas informações.
Tenha um bom dia!
Jéssica (J)
Adorei a forma de expor sua opinião sobre a tão mal falada trilogia. Eu vim buscar o BDSM exatamente crendo que aqui encontraria um Grey, com direito a Charlie Tango e tudo. Mas, o melhor, foi descobrir um universo paralelo que vejo encaixar-se perfeitamente em anseios antes por mim desconhecidos.
ResponderExcluirMais incrível, ainda, foi descobrir que com respeito e confiança, podemos levar uma relação à extremos muito prazerosos. O que está por vir desta minha descoberta ainda não sei.
Mas ficou claro para mim que, depois de conhecer o BDSM nada mais será igual.
E, espero, seja tudo cada vez melhor.
Obrigada por seus textos tão lúcidos, Senhor.
Dani Fetichista (Perséfone Escravizada FB)
Muito bacana.Gostei da menção ao filme 9 1/2semanas de amor.Qto ao livro foi o meu primeiro romance bdsm.A narrativa da menina é chata pra caramba e o grey" afrouxou"esperava mais atitude do personagem...Seu blog é bem legal.
ResponderExcluirExatamente... O que mais gostei no Mr. Grey foi a sensibilidade dele em saber onde, como e quando te tocar! O resto (dinheiro, carro, blá, blá) foi um extra..... Hahahahahahaha
ResponderExcluirEu curti o $$ dele, posso dizer que no mundo da fantasia de uma leitura se o mocinho tiver todos os atributos sexuais e ainda o bonus de $$$ o fnal é sempre feliz hahaha. Eu acho na minha humilde opinião que a melhor parte da sua critica foi expor os efeitos colaterais " Uma pessoa submissa, de verdade, quer apenas se sentir guiada e protegida. Um Dominante verdadeiro do Universo BDSM, não tem problemas de auto-afirmação, auto-estima ou insegurança. Jamais vai colocar a sua vaidade na frente da segurança física ou psicológica do seu parceiro."
ResponderExcluirPara os Dominadores de Plantão serve como aviso.
Caro Gladius,
ResponderExcluirInteressante comentário sobre o livro, que muitas mulheres e até homens estão lendo. O que voc6e diz sobre estar fora da Realidade BDSM, pra quem nunca viveu este universo é bom saber. O seu blog é muito bom a respeito de tudo que diz respeito a este assunto. Talvez uma parte do que o Homem dominador saiba a respeito da mulher pudesse ser também passado para o homem baunilha, ou isso é impossível? O que acontece é que (penso eu), independente da opção de vida sexual, os homens em geral não sabem proporcionar prazer de fato. Talvez esta seja a explicação de muitas mulheres se interessarem pelo perfil que trata-se no livro... Que achas?
Estranho tanto estardalhaço por conta desse livro,é só mais uma história romântica,como tantas outras.Jogada de marketing pura e literal.Quanto ao seu comentário "No BDSM não existe monogamia, pois monogamia é uma definição para uma relação baunilha que lá significa “eu finjo que sou fiel e você finge que acredita e vice versa”,você generaliza demais as relações,posso entender,afinal você é homem,Dominador,sua vida e seu modo de pensar ao se relacionar funciona dentro deste contexto.
ResponderExcluirAdorei sua crítica ao livro. Se nunca fez uma crítica, então está de parabéns!
ResponderExcluirGLADIUS
ResponderExcluirO segredo, onde pegar ou ser pega?
É o que me pergunto. Como conhecer pessoas que tenham tais interesses? Somente internet e no mundo real?
Confesso que de certa forma, assustei meu ex quando confidenciei algumas necessidades. rs
Mas acho que você resumiu muita coisa para mim. Idade e experiência.... Além de não saber onde procurar, procuro na faixa etária errada...rsrs
Ps: Abre-te, Sésamo....seus textos estão me mostrando em mundo mais amplo...
Grata,
Mira
Tá ai a primeira critica do livro que me agradou.
ResponderExcluirVer uma crítica feita por quem entende e "vive" o BDSM faz você realmente ver se isso te interessa ou não.
Não sou conhecedora do assunto, sabia que existia, mas nunca tinha lido nada sobre... Até ler 50 tons... Gostei bastante do livro e comecei a pesquisar sobre o tema, pois sabia que as coisas não eram tão simples como mostra o livro... Vim parar aqui! rsrsrs
Gostei do que li aqui no seu blog, comecei a descobrir mais sobre o estilo BDSM e isso me fez ver que apesar de me achar uma submissa (Não acredito que estou afirmando isso... :o) não conseguiria viver essa vida, pois não acho que suportaria a dor física por muito tempo...
Gostei do seu blog...
Gostei de sua critica e gostaria de lhe propor que continuasse a falar sobre o livro... Pois se existe algo que realmente nao entendi foi o interesse de Grey por Steele.
ResponderExcluirComo um dominador, a senhorita Steele despertaria algum interesse em vc?
Fica difícil falar sobre Grey por dois motivos... ele não sou eu e não é um Dominador BDSM.
ExcluirGrey é um representante típico de um homem bom de cama com alguma característica dominante, o que o leva no máximo a ser um bom amante fetichista ou apimentado.
Então, acho que o que atrai Grey, além da beleza superficial, são as características de pureza e até de inocência que a tornam um alvo difícil, logo, um troféu de valor para um caçador de sexo.
Em relação a se Anastácia despertaria algum interesse em mim como Dominador, fica ainda mais difícil responder.
Pela descrição do livro, a vejo como uma mulher com um potencial submisso que infelizmente não é explorado no livro.
Dominantes são poucos e como humanos, podem variar nos seus gosto e também em como veem o mundo a sua volta.
Isto posto, posso afirmar que não sou uma boa referência para definir o comportamento de Dominantes em relação aos seus parceiros pelo fato de ser único como ser humano e também por que toda a minha sexualidade evoluiu de forma que a submissão se tornou não só parte expressiva do meu prazer como essencial.
Logo, se uma Anastácia cruzasse o meu caminho e eu viesse a me interessar por ela superficialmente, eu a comunicaria disso. Se o interesse fosse mútuo, em um período de avaliação (também mútua) checaria em primeiro lugar a sua firmeza de propósito em se viver BDSM, se submetendo a mim e servindo ao meu Reino.
Então, para ter certeza que Ana me despertaria algum interesse inicial, eu teria que ver bem de perto.
Eu gostei da critica msm não tendo lido o livro.Entretanto gostaria de lhe fazer uma pergunta,talvez um tanto inusitada.
ResponderExcluirVocê já se apaixonou por alguém?Já pensou em casar depois de conhecer este estilo de vida?
Talvez seja idiota eu te fazer estás perguntas;só que você já pensou que depois de tanto tempo seguindo este estilo de vida,tendo relações sem afeto passar a vida toda sozinho e sem amor.
Me parece um tanto triste,não acha?
Pergunta anotada, mas posso adiantar o seguinte.
ExcluirNo BDSM acontece um tipo de sentimento que chamo de Elo. Algo que está um universo acima da simples paixão ou amor.
Para exemplificar para alguém que não viveu isso, posso dizer que é algo como amor e paixão, que se fato são a base do elo, somados a verdade, confiança e entrega... e tudo isso correndo em fluxo... sem limitações.
Casar é algo menor. Jamais pensaria em este tipo de regressão. Jamais voltaria para um estilo de vida primitivo e inferior ao que vivo desde sempre.
Agora fiquei muito curioso... de onde você tirou a ideia que uma relação BDSM não tem afeto... ou mesmo que eu vivo passando a minha vida toda sozinho e sem amor.
Pelas suas palavras só posso deduzir que não faz a menor ideia de quem sou, de como vivo e do que é BDSM.
E isso sim, é um tanto triste.
GLADIUS MAXIMUS
Você diz que casar seria uma maneira de regredir, uma forma primitiva, certo? Será mesmo que uma relação baunilha é que é a primitiva?
ExcluirOutra coisa, a base do Elo é o amor e a paixão, em conjunto da verdade, confiança e entrega, mais isso não seria a base de um casamento? pelo menos de um casamento solido?
Sei que geralmente numa relação BDSM o amor nunca é um sentimento envolvido ( por mais que possam apontar ser um tipo de amor, apenas diferente), o afeto seria o mais condizente nisso tudo, não acha?
E tem razão quando diz que não o conheço, nem a sua vida, mas me questiono, e quanto mais o faço, tenho a sensação de que você não ama, tem afeto, carinho e até certo ponto amizade pela (s) sua (s) submissa (s). Mas amor???
Talvez você não viva sozinho e triste, afinal.... é o seu mundo, o que te faz bem, entretanto, tenho a sensação que os anos não lhe trouxeram apenas experiências, eles trouxeram algo que o tornou solitário.
E isto sim, é triste.
NS
Em relação a sua primeira pergunta, uma das maravilhas de se “ser humano” está no fato de que mas pessoas podem ter pontos de vista diferente, pois muitas coisas são de fato diferentes quando vistas por outros pontos de vista.
ExcluirEu disse que casar é algo menor e que jamais pensaria em este tipo de regressão e voltaria para um estilo de vida primitivo e inferior ao que vivo desde sempre. Mas será que ali eu precisava dizer que o que foi escrito é a minha opinião e que o que falei vale apenas para mim?
Você diz que “sabe” geralmente numa relação BDSM o amor nunca é um sentimento envolvido por mais que possam apontar ser um tipo de amor, apenas diferente. Sabe a partir de que?
Existe uma convenção ou no mínimo um consenso sobre este assunto para você se basear.
Se existisse algo assim, com certeza uma pessoa com a sua inteligência teria citado aqui... só que não existe... nem ao menos um consenso.
Falar baseado em “achismos” é muito fácil, mas para você falta nos textos um simples “eu acho” ou talvez um “em minha opinião”., coisas que sempre deixo bem claro.
Se você falasse em termos de experiência própria, seria mais aceitável, pois tudo o que escrevo é baseado nas minhas experiências.
Não sinto apenas amor pelas minhas submissas... tenho um Elo BDSM firme e sólido com cada uma delas e além de amor e paixão, um Elo também é composto por amor, afeto, carinho e amizade.
E no fim você fecha falando que tem uma sensação que os anos não me trouxeram apenas experiências, eles trouxeram algo que me tornou solitário... e já que é uma sensação, aqui vai um depoimento... os anos me trouxeram até onde estou e me tornaram o que sou agora.
Sei o que sou... e gosto tanto do que sou que, se para ser o que eu sou agora eu tivesse que viver tudo o que vivi na minha vida, incluindo os grandes erros que cometi, faria tudo igual.
Enfim, não se preocupe comigo...
estou bem, feliz, completo e nem um pouco solitário.
Agora.. não sabia o quanto a minha vida pessoal e o fato de ser feliz ou solitário era importante para uma pessoa anônima,
Então, fica a dica, "passamos a cuidar da vida dos outros quando a nossa própria vida não é tão interessante".
Pense nisso.
Concordo com você, cada um tem o seu ponto de vista e o meu e o seu se difere bastante. Nunca cheguei a dizer que o meu modo de pensar seria o certo, é apenas o que acho. E é esse o ponto. Sei que os assuntos discutidos aqui no blog são baseados em sua vivencia e que o meu “achar” foi visto com maus olhos por você. Pois bem, a partir do momento em que você expõe seja o que for e onde for existirá pessoas que discordará do que fora exposto, não é verdade? Mesmo que os “achismos” façam parte da discussão e de que “ opiniões” e eu “acho” não estejam explícitos. Por isso te questionei e ainda questiono, entretanto, não insistirei no assunto pois voltaríamos ao ponto inicial deste comentário e ficaria redundante demais.
ExcluirOutro ponto, o amor pelo que entendo, acredito e defendo é aquele que é mais do que pele com pele, boca com boca, mais do que a satisfação de prazeres entre indivíduos, entende? E é justamente essa satisfação que é defendida na maioria das vezes, pelo que pude observar nas minhas pesquisas sobre o assunto em sites, bloggers, pelos praticantes de BDSM. Para muitos, uma relação BDSM só é uma relação puramente BDSM quando não há este sentimento envolvido e se há um sentimento, que este não seja parecido com o que é visto numa relação baunilha- então, um afeto? Talvez. Amizade? Também. Mas amor??? Por isso minha afirmação sobre o “saber” que em uma relação BDSM GERALMENTE o amor não esta envolvido.
Convenção ou consenso sobre o assunto? Realmente não tem, e quer saber de uma coisa? O mundo seria uma chatice se tivesse.
E sobre estar errada, fico feliz. Se no meu “mundo” às vezes me sinto solitária, imagine no seu, onde segundo suas próprias palavras “as coisas são como são, o Universo BDSM não é para qualquer um e a pessoa tem que ter a consciência que vai se confrontar as vezes com seus maiores medos...O Universo BDSM é mais do que justo, ele é o que é. E se você não tiver cacife não entre no jogo.”
Sobre a minha preocupação com você, pode considerar isso como um defeito meu ou como prefiro pensar, uma falha de todas as mulheres, afinal, amamos quem não devemos, esquecemos de quem não merece, sonhamos com aqueles que não são reais e sim, nos preocupamos com aqueles que nem conhecemos.
Sentimentalismo? Demonstração de fraqueza? Idiotices? Quem sabe, talvez uma junção desses e outros mais. Não posso evitar, acho que é da minha personalidade.
Sobre a dica, quando comparada a minha vida com a sua existe um abismo tão grande entre mim e você -idades,ideologias, crenças e experiências- que realmente se pode pensar que ela não seja tão interessante, mais aí voltamos ao inicio, “Uma das maravilhas de ser humano está no fato de que mais pessoas podem ter pontos de vista diferente” Inclusive a maneira de se olhar a vida.
Se cuida!
NS
Bom dia Senhor,
ResponderExcluirConcordo plenamente com o seu texto. Apesar de ainda não ter entrado no universo BDSM, acredito que um dominador que sempre prima pela segurança é capaz de extrair maior prazer.
Lua.
Boa tarde, Senhor
ResponderExcluirGostei muito de texto, concordo com tudo que foi escrito, e muito bem escrito por sinal.
Acredito que sempre tive uma natureza submissa, mas só me dei conta um pouco tarde, após algumas leituras (não este livro...rs) e práticas, contudo sei que meu marido não é um Dom de natureza, mas sempre procura me entender e saber o que preciso; quem sabe eu ainda volte aqui e lhe diga que as coisas estão mudando...
Gostei muito do blog!
Desculpe-me.
F
Belo texto!!!! O Sr Grey é um sonho. Fazer oq?... Mas sofro de um certo encantamento
ResponderExcluirUm Dominante verdadeiro do Universo BDSM, não tem problemas de auto-afirmação, auto-estima ou insegurança. Jamais vai colocar a sua vaidade na frente da segurança física ou psicológica do seu parceiro.
ResponderExcluirVejo essa parte do texto como uma forma de ele se manter vivo, passei por coisas parecidas e entendi mto suas "ações e reações".Talvez agindo assim conseguiu sobreviver a tudo q passou na infância. E agiu assim pq foi o q conheceu, cada um q passa por esses problemas se agarra em algo para sobreviver... E também achei interessante conhecer um pouco melhor sobre o mundo de Dominadores lendo seu blog.
Oi, tenho 40 anos bem vividos e com experiencias boas e ruins, acredito q assim como dito acima em pessoa com 22 ou 27 anos ainda nao aprendeu tudo, nem mesmo nos sabemos de tudo, enfim este assunto.. SBDM sempre me interessou, existe alguma forma de descobrir se sou sub?
ResponderExcluirAinda não inventaram maneira melhor de descobrir algo do que a experimentação.... então, escolha bons parceiros, coloque o bom senso sempre na frente de qualquer ação, e não tenha pressa.e bom apetite. :)
ExcluirNunca me interessei por nada do tipo antes de ler o livro,não sou sub...eu acho....mas gostei do seu ponto de vista,saber o q se passa na cabeça de um verdadeiro Dominador é bem intrigante e diga-se de passagem atraente tbm,acho q o personagem do Sr.Gray é sim muito fantasioso,mas acertou em cheio nas fantasias de muitas,um homem perfeito,intrigante e com pegada,isso está em falta no mundo real....mas foi um livro q tratou desse universo com brandura afinal o público alvo são mulheres q nunca tentaram,pensaram e nem viveram algo assim,serve apenas para aguçar,criar um interesse,a curiosidade talvez de algo q vc intimamente deseja mas nunca teve coragem de assumir pra si mesma q gostaria de tentar....de provar algo verdadeiramente novo!!
ResponderExcluirNão sei se eu iria gostar,se aguentaria toooda essa pressão psicológica,mas confesso q me pego as vezes desejando em cruzar com um verdadeiro Gray,de carne e osso pra descobrir!!
Com Certeza foi a melhor descrição de 50 tons que eu ja li.
ResponderExcluirFoi justamente a curiosidade despertada por esse livro que me trouxe até o seu Blog, Senhor. Mais uma vez encantada com um texto seu. Tens uma forma didática de escrever, fazendo-nos compreender as questões através da contextualização dos fatos que embasam a sua opinião sobre o assunto. Parabéns!...
ResponderExcluirPermita-me um comentário sobre o livro (aliás, li a trilogia). O que mais me encantou no seu texto é que o Senhor não deprecia (como muitos pseudos intelectuais tem feito) a imagem do Christian Grey, criada pela mente juvenil e fantasiosa da autora. Acho que tal criação deve-se à própria inexperiência dela como escritora. Ela mesma afirma nas entrevistas que tudo começou como uma brincadeira, numa fanfiction, e o sucesso a surpreendeu. Então, a historia é direcionada para um público que não quer saber se o enredo é possível ou se não é possível, quer apenas mergulhar na fantasia e se ver no lugar da mocinha inocente que um belo dia encontra um príncipe rico, lindo, com pegada, que a deseja loucamente desde o primeiro instante e ponto. Eu comecei a ler o livro apenas para passar o tempo, numa entediante tarde de domingo e gostei tanto que li os três. Usei meu senso crítico?... sim, isso é necessário em tudo que se faz. Mesmo sem saber nada sobre o mundo BDSM, mas de cara achei que a autora estava "adocicando" muito a coisa, por isso saí a cata de mais informações. Não para escrever teses e teses criticando-a, mas para poder entrar num debate sobre o assunto, já que o livro tem causado tanto frisson que, em algum lugar, sempre encontramos pessoas falando sobre ele. Assim cheguei aqui e estou gostando muito do que tenho encontrado. Para encerrar, discordo de quem diz que trata-se de um romance BDSM, até porque o personagem Grey muda de atitude sucumbido pela paixão e o que antes era um estilo de vida passa a ser alternativa para apimentar a relação baunilha que ele começar a vivenciar. Ou não?...
Saudações, Senhor.
Ana R.
De fato em minha humilde opinião, não é um romance BDSM, pois para que uma história seja sobre este universo, é necessário que exista um Dominador de verdade interagindo com uma submissa de verdade, nem que sejam isso por curtos períodos de tempo.
ExcluirE no filme, não detectei a presença de nenhum Dominante verdadeiro,,, a apenas a citação de uma Domme (ex Dona do protagonista) que pela pouca descrição, era uma Dominante de primeira linha.
GLADIUS
Obrigada!!!!
ResponderExcluirComo posso me iniciar no bdsm , sou dominador por natureza, me sinto prezo , me ajude.
ResponderExcluirPergunta difícil de responder.
ExcluirO que posso te adiantar e que é o caminho mais difícil de todos. Uma estrada cheia de obstáculos e de curvas perigosas... e o pior (ou melhor) que não tem fim.
Criei o Blog também com o intuito de mostrar todo o BDSM pelo ponto de vista de um Dominador, mas mesmo nele não tenho como ensinar tudo.
A maior parte das coisas depende exclusivamente de quem se atreve a querer isso.
Para ajudar em processos como o seu, criei um serviço de consultoria. Sobre ele você se informa no link abaixo:
CURSOS & CONSULTORIA
Para eventuais dúvidas é só entrar em contato por qualquer um dos meus canais de comunicações.
Li 50 tons e confesso que adorei, sem levantar a questão se é fantasioso ou ñ. Por causa do livro comecei a pesquisar sobre seu universo e cheguei até aqui, seus textos são ótimos, vc escreve muito bem, gostaria que me tirasse uma dúvida, como poderia saber em qual perfil me encaixo? Se seria dome ou sub?
ResponderExcluirSe não tem essa resposta clara na sua mente pode ser que se encaixe nos dois papéis... como Switcher, ou seja, a pessoa que se completa, tanto Dominando quanto de submetendo, com parceiros diferentes e sempre dependendo destes.
ExcluirOlá , em 1° lugar adorei o artigo ou critica como vc preferir !
ResponderExcluirNão sou do mundo BDSM , seu texto chegou a mim depois de uma conversa que tive com amigas que AMAM O LIVRO , eu sinceramente nao li , apenas vi o filme, mesmo não vivendo este tipo de historia concordei plenamente com suas palavras , e em relaçaõ a sexo tudo que for bom para os envolvidos ta valendo!!
Minhas considerações: ( só vi o filme)
1 . Muito fácil conquistar uma menina , virgem , a protegendo de um predador hostil , e levando ela para jatar em seu helicóptero e COM ELE PILOTANDO !!!!! Ja facilitou a investida do rapaz em 80%.
2 O cara e lindo , sexy , culto , piloto, toca piano, atencioso , preocupado , devo ainda ter esquecido uma duzia de qualidades, ha e bilhonario
3 Ela por sua vez tem tds as inseguranças que uma mulher pode ter , por isso a facilidade de identificar-se com ela.
4 Não sei como são as regras , mas me pareceu que no fundo , quem tinha o controle de td era ela .
5 Tirado a ultima cena , que achei um pouco mais dolorida ( porra aquelas cintadas eram fortes rsrsrsrs) a uma coisa que me chamou a atenção e ela ter que chama-lo de Sr. Pq as outra cenas eram tds normais , afinal quem nunca toma um tapa na buda rsrsrsrsrs.
Bom desculpe a invasão , espero nao ter falado nenhuma bobagem , e ouvi falar que tem um livro que é a versão do ponto de vista do cara, acho que deve um pouco mais interessante.
Abçs Mila
Ótima leitura, crítica e principalmente seu senso de humor
ResponderExcluirMCallas
Preciso acrencentar que o livro mo guia a um universo que ao menos antigamente estava encoberto para a maioria das pessoas o que mais me chamou a atençao no seu comentario foi o fato de saber que o unico pré-requisito pra ser um dom ou uma sub e o ''talento''
ResponderExcluirO Talento para a coisa é um bom tema para um post... se acontecer, volto para postar o link. :)
ExcluirSr. adorei seu blog, e seu post em especial é otimo.
ResponderExcluirEsse "romance" realmente é muito fraco mediante a tanta literatura boa a respeito.
Nada contra aos ricos e famosos com helicopteros, mas é tão bom ler sobre pessoas normais com vidas mais dentro da normalidade e da nossa realidade.
Confesso que 50tons me despertou a pesquisar mais sobre o tema e o estilo de vida.
Mas depois de ler muitos outros, inclusive a Historia de O, comecei a ver a trilogia em questão como um conto infantil perdido no mundo adulto. Uma grande brincadeira.
Aproveito para parabenizar a sua escrita, envolvente e muito gostosa de ler.
Att
Adorei o post! Não faço parte desse universo, no entanto percebo que eles buscam um equilíbrio, não uma relação hierárquica, ou seja, não há uma relação dom/sub veemente. Outro aspecto que acho complicado no livro é o fato da autora atrelar o gosto do personagem principal ao passado traumático, como se os problemas psicológicos fossem o motivo para a entrada no mundo BDSM.
ResponderExcluirNossa!!! Vc está de Parabéns, tenho pesquisado bastante sobre BDSM e vc escreve de forma Perfeita e com muito, muito bom humor, adorei isso, descobri seu Blog no Instagram , (pela forma como escrevo) , saberá quem sou rsrs . Obrigada! pois estou aprendendo bastante por aqui. Abraços
ResponderExcluirV.S pode considerar a ideia de fazer a crítica do livro "Amos e Masmorras". É o novo sucesso na área. Pelo que li no seu blog, o livro é fiel. Inclusive que o BDSM revela o que há de melhor e pior na pessoa. :)
ResponderExcluirSinta-se à vontade também p responder as msgs no fb. ;)
Com toda a admiração,
B. A.
Vou pensar seriamente no assunto. Meu atual problema é falta de tempo... inclusive para ler e até arpa responde a perguntas feitas diretamente pelo messenger do meu FaceBook.
ExcluirHoje em dia a única maneira de ter toda a minha atenção pro um determinado período de tempo é através das aulas ou comparecendo a um evento onde eu esteja palestrando.. De outra forma... só aguardando.
http://www.gladiusbdsm.com/p/consultoria_16.html
Muito bom o seu blog.
ResponderExcluirObrigado pelo elogio. :)
ExcluirQuando li, a imagem que fiz em minha cabeça, o Grey era um homem bem mais velho. No filme essa imagem foi por água abaixo. Na época foi uma boa leitura, apesar de sempre achá-lo bom demais pra ser verdade.
ResponderExcluir