' Transição – Do Mundo Baunilha para o Universo BDSM - DIÁRIO DE UM DOMINADOR - GLADIUS | BDSM, Fetiches e Relacionamentos

Transição – Do Mundo Baunilha para o Universo BDSM



Prólogo

Estava trabalhando em outros dois textos quando uma amiga de muitos anos inicia este diálogo comigo:

Ela diz: “nossa... como ser sub é complicado”.

E eu: “Por que?”
Ela: porque vivo em conflito... pensamento baunilha num corpo submisso... estranho isso”

Durante a conversa, fui lembrando de inúmeras histórias, umas que assisti de várias distâncias e outras que vi de dentro. Estas histórias foram as que me inspiraram a escrever o Post "Dimensões" (um dos meus preferidos) e a ele voltei... para refletir.

E o resultado disso foi uma conclusão no mínimo assustadora. Existe uma espécie de limbo paralelo à camada dos fetiches. Mas isso não é o que assusta... o que assusta é que este limbo é extremamente populoso.

Uma das coisas que percebi logo de princípio foi que existem várias formas de se relacionar afetivamente e que estas relações ocorrem em dimensões diferentes. Também vi que conforme as pessoas vão evoluindo, crescendo, subindo alguns degraus, começam a ver mais longe e a descoberta desse território novo acaba por instigar nossa curiosidade. E nesse exato momento, percebemos que aquilo que temos e nos cerca... não basta.

A primeira realidade afetiva que experimentamos, onde nascemos e crescemos, é chamada pelos que já conhecem outros Universos de relações afetivas de Mundo Baunilha. Uma grande sopa primordial, onde tudo começa, onde tudo acontece. A origem.

Este texto complementa diretamente o “Dimensões” e talvez traga um pouco de luz para alguns dos perdidos nesse limbo. 

A Origem do Mundo Baunilha

Na Pré-história, vivíamos da coleta, da caça e da pesca. Para nos defender das intempéries morávamos em cavernas, pois este estilo de prover os recursos nos obrigava a uma vida nômade. As relações eram mais simples, mais naturais e mais reais.

Éramos o que existia de mais evoluído na natureza, e em toda a nossa evolução, até bem pouco tempo, algo entre 1000 e 5000 anos, funcionamos em termos de relações humanas da mesma forma que a maioria dos mamíferos, ou seja, em grupos familiares. Digo pouco tempo, pois relaciono este período com os cerca de 3 milhões de anos desde que começamos a nos tornar humanos, até os primeiros registros do “homo sapiens”, que datam de mais de 100 mil anos atrás.

Dessa forma, funcionávamos como grupos sociais familiares ou clãs, comandados por um macho alfa e às vezes, por uma fêmea alfa. No começo, era o instinto que se sobrepunha a todo o resto. Instinto de sobrevivência e preservação da espécie.

Porém, fomos nos tornando cada vez mais “espertinhos” e através desta “inteligência” adquirida tomamos uma direção que nos levava pouco a pouco a uma condição de conforto e melhor qualidade de vida. Nesse processo, foi vital a conclusão sobre a necessidade de se cultivar os alimentos e domesticar os animais, pois paramos de andar por aí atrás da comida. E com o advento da escrita, pudemos começar a acumular e transmitir o conhecimento.

E quando, afinal de contas, surgiu o mundo baunilha? Informação acumulada entre pesquisas e muitas, muitas horas assistindo a canais ciência e tecnologia na TV a cabo, não foram capazes de me dar uma data precisa. Não sei bem o motivo, mas em algum momento ficamos civilizados demais.

Já ouvi várias opiniões a respeito. E de tudo, só concluí que quando começamos a viver em centros densamente populosos, o formato de clã se tornou inviável. Pois toda essa inteligência e cultura exigiam que coexistíssemos em uma sociedade equilibrada, coesa e pacífica.

O fato é que, de alguma forma, o ser humano precisava se adaptar a uma compressão social para a qual não havia evoluído. Isto é, a nossa natureza teve que ser reprimida para que este novo modo de existência funcionasse. E tal como animais comprimidos em um curral, a maioria das nossas ferramentas evolutivas foram simplesmente deixadas de lado.

Portanto, a maior parte de tudo que evoluímos foi confinado e passamos a viver em um pequeno casulo e usando do fingimento como artifício para equilibrar essa realidade caótica.

Fingimento, hipocrisia, mentira e conformismo são os comportamentos que forçam essa massa crítica a um estado de calmaria aparente. E é nas aparências que os habitantes desta nova realidade se especializaram. Nela, o que conta é o que se vê e não que se sente.

Escolhas

Vão assim, levando o dia-a-dia, numa busca pela manutenção das aparências, que são tudo no mundo baunilha. E o vício de fingir é tanto, que se finge estar bem até quando se está bem mesmo. E, citando o texto "Dimensões", de repente, tudo fica meio morno, meio igual. Aquela rotina das “preliminares + sexo + nada” não satisfaz mais e as meias sensações só aumentam o vazio.

E tal qual o mundo de Matrix, a maciça maioria não escolhe a vida real... deixando de viver a dor e o prazer proporcionados pela intensidade e profundidade de se colocar a verdadeira natureza para fora, preferindo existir numa virtualidade de perfeição aparente.

Nosso lado animal, natural, instintivo, foi completamente suprimido e só em alguns momentos conseguimos trazer um pouco dele para fora, por exemplo, quando praticamos algum esporte, participamos de alguma competição ou quando somos acometidos por momentâneos ataques de fúria por motivos diversos.

Seres humanos são basicamente competitivos e beligerantes. Isso aparece de forma bem visível em nossa atração por esportes de competição ou pelo volume de conflitos regionais mundo a fora. Até mesmo à nossa volta, a primeira reação que observamos em momentos de fúria são, no mínimo, ataques verbais a fim de exteriorizá-los.

Mas não fica por aí, para alguns a natureza fala mais alto, ainda mais quando vem represada de muito tempo. Os homens (falo daqueles Dominantes que receberam toda a carga de testosterona da mamãe no útero) vão ter a sua natureza de macho alfa exteriorizada na forma de múltiplos relacionamentos, independente de se ter um fixo ou não. Candidatos a candidatos ao Universo BDSM se sentem bem quando exercem atividades onde exista liderança ou subserviência, dependendo de sua natureza dominante ou submissa.

Sendo assim, as relações existentes no mundo baunilha precisam normalmente se equilibrar de maneira artificial com base nas aparências, um material não muito bom para a construção seja lá do que for.

Para alguns poucos iluminados, a Matrix do Mundo Baunilha não consegue mais suprir as necessidades naturais e estes começam a ver mais longe... e descobrem que existe muito mais.

A Metamorfose e o Choque de Valores

Quando percebi as "Dimensões" entendi como esses universos funcionavam e interagiam. Mas e depois? O que acontece com as pessoas que resolvem transcender?

O que acontece de mais comum é o choque de valores. Apesar de você não se sentir mais completo no mundo baunilha, ele é um lugar conhecido, sendo assim, uma zona de conforto. E começa sempre com um passeio pelas redondezas, visitando as camadas mais evoluídas do Mundo baunilha, que são as regiões do swing, a do casamento aberto e até mesmo a camada dos fetiches que faz fronteira a elas. 

Agora, quando vamos para longe de casa, a tendência é a de carregar conosco coisas que nos façam sentir em casa nesse novo território. Coisas que nos sejam familiares e que de alguma forma nos tragam o conforto anestésico de estar no ninho. Por exemplo, se você se muda para um país distante, vai ter que se adaptar a realidade da região se adequando aos hábitos locais. Fazendo com que sua casa se pareça com a que tinha anteriormente, incluindo fotos e decorações, para que a dor desta mudança seja amenizada.

A transição para o BDSM é uma viagem sem volta. Uma mudança completa na maneira de se abordar e viver relações afetivas. Essa é a parte mais difícil de absorver. O Universo BDSM não é um lugar físico, pelo contrário, é uma dimensão que ocorre no âmbito da interação de duas ou mais pessoas. 

É difícil a adaptação para se viver dentro deste novo formato e como numa mudança física de país, alguns trazem os valores do Mundo Baunilha para ter dentro do BDSM uma espécie de zona de conforto.

A criação da tal zona de conforto é necessária, pois a maioria dos valores do Mundo Baunilha é conflitante com os do Universo BDSM. Enquanto um se estabiliza nas aparências o outro se estabiliza na dor e prazer da verdade. 

E enquanto os que estão em transição não se acostumarem com a plenitude das suas naturezas afloradas, vão vivendo em meio a colisões dos valores das duas dimensões e se apoiando no que lhes é familiar.

A Dor da Transformação

E dói. Apenas uns poucos conseguem essa transição de imediato. A grande maioria fica transitando numa espécie de limbo entre o Universo BDSM e o Mundo Baunilha. Chamo de limbo, pois é um lugar sem nome, um tipo de "em cima do muro".

Esse limbo é um lugar povoado então por pessoas insatisfeitas de vários tipos que ficam oscilando entre incursões no Universo BDSM e regressões ao Mundo baunilha.

As pessoas que rompem o casulo passam a habitar este limbo e a maioria termina o habitando de forma definitiva. Estes habitantes são pessoas que oscilam de proximidade entre o Universo BDSM e o Mundo Baunilha.

Quando no Universo BDSM, sistematicamente tentam se fixar, tanto em relações de domínio quanto de posse. A tentativa invariavelmente é infrutífera, pois relações BDSM não se sustentam quando moldadas com valores do Mundo Baunilha. 

Ao fazer o caminho inverso voltando ao mundo baunilha buscam sufocar sua natureza, a reprimindo de forma completa e varrendo tudo para debaixo do tapete das aparências. Isso até funciona bem... mas por pouco tempo. Esse ato de repressão da própria natureza é exatamente o que a música "Quase Sem Querer" do Legião Urbana diz quando fala no verso "que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira".

Depois de tocada pelo Universo BDSM, a pessoa nunca mais será a mesma. E essa sujeira acumulada debaixo do tapete formará um calombo impossível de esconder. Em algum momento, esse falso equilíbrio colapsa e a pessoa é arremessada de volta para o limbo.

O certo, tanto na mudança para o BDSM quanto para algum outro país, é pesquisar e procurar absorver de verdade a nova realidade que pretende viver, o que quase ninguém faz.

No Universo BDSM, os perdidos fazem uma sequência interminável de lambanças pela mistura de valores e despreparo. No Mundo Baunilha, assumem uma postura de tentar treinar baunilhas para atividades BDSM, coisa que é no mínimo perigosa, tal qual alguém se metendo a ensinar sobre coisas que não aprendeu. E uma vez no limbo, o máximo que irão conseguir é trazê-lo para o mesmo lugar que se encontram. 

Não dá certo tentar "fabricar o parceiro". Funciona melhor apresentar este novo mundo e deixar que faça suas próprias pesquisas e descobertas. 

E terminei a conversa assim...

“Não se sinta só... nesse limbo... muitos não conseguem isso rápido... saem da casquinha baunilha... estendem as asas... mas não têm coragem para voar... Aí ficam nesse meio termo... nesse limbo... Por um lado você não cabe mais na casquinha baunilha... por outro, as asas pesam se não forem usadas... e você fica assim... arrastando suas asas... perdida.”

Infelizmente, não existe uma cura para a dor ou um atalho seguro que torne essa transição menos traumática. E dói... dói muito. Mais para uns do que para outros... mas dói.

A única coisa certa é que é uma viagem interior. Uma viagem única, na qual cada indivíduo vai encontrar as suas próprias respostas. E a dica que dou é a seguinte:

Aos candidatos a dominadores digo que estão se metendo em algo muito maior que supõe inicialmente. Não é porque colocaram um Dom, Mestre ou Lord em seus nomes, que estão preparados para atuar. Ou que basta uma submissa utilizar as suas iniciais no apelido (nickname) ou no pescoço, para serem considerados dominadores de verdade e respeitados pelos poucos que levam isso tudo muito a sério.

Meninos com cara de mau e pegada forte sobram por aí e para chegar a ser um Dominador Sênior respeitado pelos outros Dominadores verdadeiros é uma estrada longa e cheia de obstáculos. Um aprendizado que não tem fim.

Enfim dominar é fácil, possuir é muito difícil

Aos candidatos a submissos tudo é relativamente mais fácil, pois enquanto que para ser um dominador o indivíduo tem que aprender a ser um bom professor e como um bom professor precisa ter uma boa formação familiar, uma boa escola com bons professores e mesmo assim, nada garante que este venha a ser um bom professor depois de formado. Um dominador assim como um professor precisa da experiência de vida atuando para se aperfeiçoar e evoluir.

Já os submissos são como alunos e para ser um bom aluno, basta ter uma boa criação restando apenas que tenha o bom senso e a capacidade de escolher o professor.

Uma coisa é importante para ter em mente e o foco nela pode evitar muitas dores. O Universo BDSM ocorre quando existe HIERARQUIA na relação entre as partes, sejam lá quantas forem.  Alguém que se completa exercendo poder sobre alguém que se completa se submetendo diante desse poder.

Relações BDSM ocorrem de duas maneiras basicamente. Dominador/dominado e Possuidor/posse. Sendo a primeira algo como as relações casuais e o namoro se comparadas ao Mundo Baunilha. A segunda forma é algo mais complexo, pois envolve um nível de conexão muito mais forte e é comparado ao casamento do mundo baunilha, só que mais profundo, pois envolve a responsabilidade sobre a integridade tanto física quanto psicológica do parceiro. 

Sendo assim, não existe a necessidade e nem é algo saudável que uma relação BDSM comece já no formato de possuidor/posse. Isso só funcionaria com alguma chance em relações que começam entre pessoas já casadas.

O melhor caminho é o de encontrar de encontrar bons parceiros, que podem ser desde um amigo, até alguém com quem não se possua uma relação direta. Desde que confie no parceiro, poderá entregar a este a condução de sua trajetória de transição, lembrando também que em qualquer relação o poder dado também pode ser retirado a qualquer momento.

Conclusão

O exemplo que dei a minha amiga é o que me veio à cabeça instantaneamente. 

"Depois que saímos da casca e estendemos as asas, a transformação foi completa. Quem foi tocado pelo universo BDSM nunca mais será o mesmo. Não se consegue voltar para a casquinha baunilha... a dor é maior... e sempre alguma parte termina ficando para fora."

Uma solução inteligente é que se encerra na expressão popular “queime os navios”. Um movimento estratégico usado mais de uma vez na história, sendo o de Cortês em sua aventura de incursão no Continente Americano um dos mais conhecidos. Ele simboliza o fato de que ao aportar no Novo Mundo do BDSM você se obriga a encarar o desafio de ir em frente e crescer.  

Só que... existia uma Espanha para Cortês e seus soldados voltarem. 

Quem inicia esta viagem ou aporta no novo Mundo do BDSM... ou está condenado a vagar perdido pelos oceanos do limbo.

A decisão de ficar no limbo ou bater as asas e voar depende de cada um. É uma viagem sem volta e a resposta está dentro de você.

GLADIUS MAXIMUS


Primeira versão publicada em 09/04/2011
Transição – Do Mundo Baunilha para o Universo BDSM Transição – Do Mundo Baunilha para o Universo BDSM Reviewed by Gladius on dezembro 14, 2014 Rating: 5

54 comentários:

  1. Parabéns!
    Olha, é tão completo, cheio de informações (valiosas) que se torna praticamente impossível comentar em poucas palavras.
    Esse texto transmite muito de 'mim', do 'meu' momento, como eu já te disse. É como se você conseguisse entrar na cabeça de quem está perdido nessa caminhada e colocasse as coisas no lugar.
    Seus textos devem ser 'degustados' com calma, pouco a pouco, assim como uma taça de um bom vinho...assim a sensação de prazer pode durar muito e muito tempo.
    Como sempre, voltarei..sempre volto!
    De novo, parabéns!!

    Beijo grande

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  2. Depois que se toma a pílula azul, a decisão de “queimar os navios” talvez seja a mais difícil. Quando fazemos isso, destruímos toda e qualquer chance de voltarmos ao estado anterior.

    E é justamente nesse ponto que a maioria desiste, porque não haverá mais uma zona de conforto.

    Pelo contrário, diante de nós surge o desconhecido... A incerteza do futuro. Por isso que para muitos, mais vale ficar no limbo, podendo "morder" um pouco aqui ou ali, do que se arriscar.

    Navegar para longe de casa pode custar muito caro e correr o risco de perder toda a frota durante a travessia não está nos planos da maioria.

    No fim, não importa o que é certo ou errado, pois tudo é uma questão de escolha. Só temos que ter em mente que, qualquer que seja esta, pagaremos um preço... E não haverá nenhuma garantia de "happy end" ou um "vilão" a se culpar.

    Por outro lado, podemos encontrar um novo e admirável mundo no final dessa viagem pessoal, onde cada obstáculo, cada lágrima derramada, cada noite mal dormida, terão valido a pena.

    Não que teremos encontrado uma nova zona de conforto... Conforto é algo que não existe em uma relação BDSM de verdade. Não existe igualdade, existe hierarquia. E isto, por si só, faz toda a diferença em relação ao mundo baunilha.

    É o ponto chave, a tensão entre as partes envolvidas... Entre a que detém o poder e aquela que se submete.

    De um lado ou do outro, essa relação com o poder exige cuidado... Enquanto o top tem que estar preparado para lidar com o poder que lhe foi confiado, o bottom não pode esquecer que lhe confiou este mesmo poder.

    Portanto, quando chegamos ao final dessa viagem, onde descobrimos nossa própria natureza, só nos cabe decidir o que fazer como nosso "eu" verdadeiro.

    E a pergunta que fica é: estamos mesmo preparados para viver além do limbo?

    Poder e submissão. Este é o nome do jogo no universo BDSM. Então... Let´s play, my Lord!

    Beijos aquilinos.

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  3. Fernanda13.4.11

    Não é difícil! É decisão e perseverança. Ficou demais? Sai, respira, reflita e volte quando estiver disposto e livre da parte que te aflinge. Mas não se contamine dividindo a mente entre os universos.
    A primeira coisa que o submisso deve se perguntar é se sua cabeça é submissa. Se está disposto a abrir mão de todos os seus conceitos e preconceitos pelo simples ato de servir. A subserviência é a questão. Você deixa de conduzir sua vida para entregá-la a outra pessoa. E você precisa estar bem com isso.
    O uso do corpo é só um dos meios de servir ao seu dominador. Não existe corpo de submisso. O corpo vc dá pra qualquer pessoa usar. O uso do corpo dá prazer de qualquer jeito, em qualquer universo, desde que vc esteja disposto e em sintonia com o parceiro. Mas se só seu corpo for submisso, significa que vc está precisando de emoção na sua vida. Tapas, chicotadas, sexo forte, pular de páraquedas, lutar são coisas que liberam bastante adrenalina e vc não vai precisar de um Dom ou Domme pra isso.
    Mas a culpa dessas mentes no limbo, em grande parte, é dos dominadores. Que em vez de treinar seus subs antes de usá-los sexualmente, saem deixando as pessoas maravilhadas com “transas mágicas”.

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  4. Senhor parabens texto maravilhoso me tirou muitas duvidas ... viver a submissao com o pensamento baunilha meu Deus so eu sei como tem sido dificil ... As dicas aos candidatos a Dominadores foram valiosas as submissas entao sem igual ... li reli e me embriaguei com tuas palavras ... Como disse a Bell ( perfeita a comparação ) seus textos sao como um bom vinho ... que de desgusta sem pressa ... sorvendo cada gole ( palavra com prazer )

    Obrigado por tão belos e precioso textos Senhor

    Bjos da doce morena

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  5. Rainha Sol (iniciante)27.4.11

    Sr.,já tinha entendido que não tinha volta, mas ler isso aqui tão claro me deu forças pra seguir em frente e ter certeza que estou trilhando o caminho naturalmente como todos os iniciantes... Não me importo com o tempo que vou ficar aguardando no limbo... Todo aprendizado leva tempo... O importante pra mim é chegar, e chegar completa! Tehno muitas dúvidas e ainda não tenho um tutor, mas quero estudar mais, para poder fazer as indagaçõs com coerência. Obrigados pelas declarações.

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  6. - Nossa, como ser sub é complicado.

    Quão imensas são as emoções, decepções, felicidades, desesperos, prazeres enfim... tudo vem no superlativo. Tudo é tão complexo.

    Ser sub é sentir tanto, é querer tanto é poder tanto.

    - Nossa, como é complicado ser sub.

    Flores de myrAh

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  7. Nossos valores aprendidos no berço ainda são questionados por nós em todo o processo da vida...Mas acredito que as nossas transições são para nos fazerem crescer...Caramba!!!
    Estava pensando nessas passagens esses dias e dei de cara com esse Post.

    Abraços Gladius

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  8. Anônimo5.7.11

    Ainda sou mera iniciante nesse universo que considero como magico e respeito imensamente, mas um dia refletindo entendi que sair da casca baunilha e como entrar num longo tunel... Uma porta se fecha atras de voce, mas um mundo se abre diante dos seus olhos.

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  9. Marlu19.2.12

    Sr.,
    Tenho lido seus posts que tem me ajudado muito, pois como sub iniciante tudo ainda é muito novo. Meu Dom tem me ensinado e tenho lido tudo que posso.
    Este post, foi sem dúvida, essencial.
    Obrigada!

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  10. telma23.8.12

    Hoje pela manhã, um dia de folga pra alguem que trabalha muitoooo!!rs eu me entitulava {cansada} e me sentia absolutamente e irremediávelmente só...como quem caminha por um deserto sem agua nem sombra...ouvindo apenas proprios passos na areia e o som do vento...
    Então fui pra net num anseio louco de encontrar algo ou alguem que me entendesse ou me ajudasse e me entender comigo mesma...como quem no deserto ve a miragem de um oasis lindo de aguas claras e arvores frutiferas...e ao encontrar seu blog...percebi...não é uma miragem...e nele vou percebendo que não...eu não estava só!
    Suas palavras me tocaram profundamente
    Então apartir de hj estarei sempre por aqui...
    Agora me entitulando apenas telma...a mulher que sou
    Grata!
    Beijos!

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  11. Amei seu blog, e todos os textos são incríveis, Sou uma hotwife que não deu muito certo..rsrsr meu lado submisso é mais forte e está em ascensão, então esse seu cantinho foi um achado!!!

    Parabéns e estou levando comigo alguns de seus textos e já no programa de hoje estou citando vocês!!!!

    Um super beijo, quente e molhado

    Carol

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  12. muito bem dito ... concordo .. pena que ando sem tempo para debatermos mais ... abraço!

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  13. Triste pra mim que vivo no mundo baunilha pensando no BDSM... Ao mesmo tempo que gostaria de conhecer um dom, não sei se teria coragem de seguir com uma relação tão assim...
    Principalmente pela dúvida.. E se não gostar desse tipo de relacionamento ou pior e se gostar muito... Rsrsrs

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    1. Anônimo6.10.17

      es a grande quentão.. é algo realmente a se pensar, pois quando se entra no mundo BDSM é quase impossivel sair

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  14. Anônimo3.2.13

    Vivo neste limbo há alguns anos (~8 anos). Não consigo mais me imaginar em uma relação baunilha e nos últimos 3 anos tenho sentido uma necessidade pungente em externalizar essas minhas “taras”, essa precisão de não ter o controle.
    No ponto em que estou, mesmo que haja no ambiente baunilha alguns joguinhos que beiram o “limite”, a tal performance do namorado mau que dá tapinhas tem se tornado minha penúria. Utilizando-se de suas palavras “Não é porque colocaram um Dom, Mestre ou Lord em seus nomes, que estão preparados para atuar”.

    Preciso me penetrar neste universo BDSM de forma mais intensa.
    Espero encontrar um Mestre que seja mais que um título.

    GLADIUS...
    Grata por seu texto. É um alento para minha transição.

    Adorei seu Blog....

    Mira

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  15. bálsamo para minha vida...
    porque esse mundo não se apresentou a mim antes?nestes longos 51 anos de vida.
    hoje lendo este post e curiosa sobre outros mundos...me deparo com o nome do meu...baunilha.]com um marido submisso que tenta de maneira frustrante satisfazer todas as minhas vontades. (mal sabe que raros momentos conseguiu) mas o liberrtei a muito tempo sabendo que o esforço dele é por amor e nã posso algum tempo cobrá-lo mais.

    tenho momentos depressivos, como hoje na minha cama lendo a respeito, então me coloco como expectadora, assistindo a tudo isso, de maneira romantica e fantasiosa...e sinto que jamais conseguirei abrir essa porta.

    adorei o seu blog!!
    beijos
    naná.


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  16. Anônimo2.3.13

    fico grata pelas dúvidas que me foram esclarecidas..vc é fantástico com as palavras..agora tentarei entender em que mundo eu vivo pra poder ter paz.
    ASS: Srª.Santinha

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  17. Anônimo17.12.14

    Confesso que foi dificil sair do mundo baunilha devido aos costumes e tudo o que nossa sociedade nos obriga. Porém foi muito mais doloroso tentar sair do mundo bdsm para voltar pro mundo baunilha por que sempre sentia que faltava algo. Então resolvi voar de vez e deixar junto com a minha casquinha os pensamentos mesquinhos dessa sociedade, hoje sou submissa e tenho um otimo dominador que se preocupa com minha integridade fisica e psicologica e não me imagino em outro mundo.
    O sm mudou minha vida.
    Abraços Sophia.

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  18. Anônimo17.12.14

    Glaudius vc pode fazer um post sobre tecnicas de agulha se possivel

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  19. Anônimo23.12.14

    Como é a submissa perfeita para você ?

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    1. Primariamente o que me chama a atenção em relação a uma submissa (e também a qualquer pessoa que se aproxima) é a sua firmeza no propósito de viver BDSM de forma verdadeira.

      Gente inteligente, culta, vaidosa e que se ame profundamente também me atrai a atenção.

      No mais, na parte do Blog dedicada a posts pessoais existem textos iniciados pela palavra "Preferências" no título aonde me aprofundo no assunto.

      http://www.gladiusbdsm.com/p/pessoais.html

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  20. Gostaria de encontrar um dom pra me tirar da casquinha....cansei de amadores sempre acabo sozinha e em conflito ainda.... Parabéns pelo texto gostei muito.....me sinto vazia

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    1. Infelizmente gente com vontade de viver BDSM de verdade é algo bem difícil de se encontrar. O que se vê em abundâncias são os que vem a passeio e os que entram sem ter a menos ideia de onde estão pisando.

      Entendo completamente o seu sentimento e penso de forma similar. Fico feliz por te gostado do texto e triste pelo seu sentimento de vazio... mas esse sentimento faz parte do processo de crescimento.

      Em relação a sua busca por um Dom para te tirar da casquinha, só posso te falar que Dominadores de verdade são criaturas bem raras de se encontrar.

      A boa notícia é que não precisa de Um Dominador para isso. Na verdade não precisa de ninguém. Como falei no post, sair da "casquinha" é uma viagem pessoal e solitária onde no final vai encontrar com a sua verdade... e ficar em paz com ela.

      Respire fundo e siga em frente... errar também faz parte desse processo.

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    2. Anônimo18.2.15

      Mas aa vezes nos, oa considerados iniciantes procuramos subs que realmente queriam vivenciar o que temos a oferecer , mais e como uma leiga que vai ao mercado e aprecia o vinho apenas pela sua coloçao ou pelo o que ouviu dizer e nao se da a liberdade de realmente apreciar os sabores ali dentro confinados

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  21. Anônimo10.1.15

    Senhor Parabéns pelo post.
    De uma forma simples e objetiva conseguiu expor as duvidas e anseios que de uma forma ou de outra tira paz daqueles que estão iniciando agora, ou até mesmo aqueles que não sabe se vão ou se fica.
    Eu sou nova nesse universo, mas lembro que desde a primeira vez que meus olhos se abriram para esse mundo, foi simplesmente impossível virar as costas e fingir que não aconteceu nada. Desde o primeiro contato algo dentro de mim mudou e eu percebi que era só uma questão de tempo e aceitação.
    A transição não foi fácil, mas o ponto forte da coisa toda é a decisão. Até então eu estava perdida, cheia de duvidas, anseios, e o principal de tudo a culpa. Mas no momento em que tomei a decisão, e me aceitei como sou as coisas começaram a fluir. O limbo é um lugar complicado para se viver, por que nunca se é inteiramente feliz, pois não se encaixa mais no antigo mundo e não tem coragem de avançar e ver o que tem alem das montanhas. Agora coragem para aceitar sua própria natureza e assumir os riscos quem vem com essa decisão, isso é para poucos.

    Ass: Sub. Jani

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  22. Anônimo24.1.15

    Olá! Sou fascinada pelo mundo BDSM, e seu blog me surpreendeu pelo nível das postagens. Como aprendiz e curios, tenho 2 dúvidas principais: é "normal" uma sub ter medo da dor? E como lidar com os sentimentos de ciúme, sabendo q eu não seria a única (com todo o condicionamento de 48 anos de uma vida baunilha rs)?

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    Respostas
    1. Temos isso em comum. Também sou aprendiz e curioso.

      Quanto as suas dúvidas:

      1. É "normal" uma sub ter medo da dor?

      Sub = submissa = pessoa que se completa se submetendo e servindo a alguém que se completa dominando

      Masoquista = pessoa que sente prazer na dor

      Então, sim, é normal que uma pessoa submissa (ou qualquer pessoal) tenha medo da dor. Também pode ter medo de agulhas, confinamento, velas, agulhas e baratas.

      O BDSM é um universo formado de hierarquia e verdade. Não existe regra alguma que force a quem quer que seja a gostar disso ou daquilo, a não ser Dominar ou se submeter, pois se estes últimos não ocorrem, então a relação não se configura como BDSM.

      Tudo o que você vê em termos de técnicas e procedimentos são apenas itens que vem a aumentar a diferença de poder entre as partes importado de outros universos.

      Tudo começa no S.S.C. (São, Seguro e Consensual) e é a consensualidade que reside o fato de qualquer tipo de relação onde exista hierarquia é válida para ser rotulada como BDSM. Tanto qualquer tipo de atividade ou prática quanto qualquer tipo de limite é aceitável desde que as partes (sejam lá quantas forem) estejam de acordo.

      Já tive parceiras com baixíssima tolerância à dor e outras com a limitação de ter marcas por causa da profissão de modelo. E nem por isso deixei de ter relações BDSM intensas e verdadeiras com qualquer uma delas.

      A grande verdade é que você tem que ter medo das escolhas erradas em relação aos seus parceiros. Se fizer uma boa escolha, não vai precisar ter medo de nada.

      2. E como lidar com os sentimentos de ciúme, sabendo q eu não seria a única (com todo o condicionamento de 48 anos de uma vida baunilha rs)?

      Olha... de verdade... você acredita que se a mulher que escolhe um homem com um mínimo de dominância vai ser a única, seja em que universo for?

      Bom... no BDSM pelo menos não vai ser enganada (isto é, se a relação for com um Dominante verdadeiro). Por aqui as cartas sempre estão todas na mesa e um Dominante, menino ou menina, sempre vai ter todas as posses que quiser, puder, merecer e der conta.

      Você não vai ser a única relação do seu Dono, mas vai ter uma relação única com ele. Se focar nisso e não se preocupar com as outras órbitas dele, vai sentir menos dor.

      E mais... sua resposta está na pergunta. Os sentimentos fazem parte do "ser" e não funciona reprimi-los ou ignora-los. Só nos resta... lidar com eles.

      É isso, ou o mundo baunilha com a sua hipocrisia e conformismo aonde ele finge que não te trai e você finge que acredita.

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    2. Então... o problema dessas relações está sempre no "...merece e der conta". Poucos merecem e dão conta. Poucos veem o esforço necessário para ser Dominador, o nível cultural, o treino, os cuidados consigo e com a outra parte. Na nossa cultura, a dominação é violenta e está justificada como coisa natural e um(2) submisso tem que se "lascar" psicológica e fisicamente, o dominador manda, mas sem competência, o que vira uma doença já descrita e classificada.

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    3. Concordo com você nisso de que "poucos merecem e dão conta". Infelizmente essa é a grande verdade. Poucos têm a capacidade de perceber que a estrada do verdadeiro Dominador é longa e difícil.

      A questão da "nossa cultura", tudo começa a ficar relativo. Você fala dos desvios... dos que chamo de "sem noção.... dos doentes psicopatológicos... dos criminosos... e gente assim não é uma ocorrência exclusiva do universo BDSM. Gente assim existe em todos os círculos de interação humana.

      Sempre digo que 98% do que circula no meio BDSM não é de fato BDSM por motivos diversos... não realmente preocupado com estes 98% destes desviados e sim com os 2%, entre veteranos e iniciantes que tema firmeza de propósito em viver BDSM.

      Quanto aos Dominadores novatos, o que posso fazer é mostrar um caminho... o que caminho. Mostrar que é possível viver BDSM desde uma forma leve e eventual até como estilo de vida 24/7 (meu caso) sem que isso atrapalhe de forma alguma nas questões de família, saúde, estudo, trabalho e círculo de amigos.

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  23. Anônimo24.1.15

    ah comentei como "anônimo", mas sou mulher, meu nome é Mônica, parabéns pelo blog

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  24. Anônimo9.3.15

    Excelente alento para almas famintas e desejosas de conhecimento. Já está recomendado aos meus queridos. Minhas sinceras homenagens a sua pessoa.
    Shalla.

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  25. Anônimo15.4.15

    Olá, primeiramente gostaria de parabenizar pelo texto. Foi excepcional.
    Tenho dúvidas em relação ao mundo BDSM quando se trata de uma relação homossexual entre dois homens e/ou entre mulheres.
    Vi a dificuldade através dos comentários vivenciadas por pessoas heteros em encontrar um parceiro ou parceira.
    Queria saber se o sexo (gênero) tem tanta importância em uma relação BDSM e qual a dificuldade em encontrar parceiros homossexuais?

    Desde já agradeço a atenção! ;)

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    1. Do meu ponto de vista eu não vejo diferença alguma que a identidade de gênero ou mesmo o alinhamento sexual poderia vir a fazer na dificuldade de se encontrar parceiro. Essa dificuldade é uma das maiores que o ser humano enfrente valendo para todos os tipos de relações afetivas.

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  26. Anônimo9.9.15

    Até que em fim achei um lugar onde tem pessoas que me entende! muito bom!

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  27. Anônimo29.10.15

    como viver uma vida assim? onde encontrar alguem que goste de viver assim?

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    1. Nós humanos nos atraímos por interesses comuns. Se você gosta de Golfe, vai encontrar outras pessoas que curtem num Clube de Golfe. Se gosta de Xadrez, Futebol de Botão, Coleção de Selos e BDSM, a lógica é a mesma.

      É só frequentar os lugares que estas pessoas com os mesmos gostos que os seus frequentam.

      No caso específico do BDSM, existem grupos no Facebook, Fetlife e WhatsApp, além é claro das casas e festas temáticas. É só garimpar que vai achar... é só se mover que as coisas começarão a acontecer.

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  28. Anônimo14.12.15

    Olá, meu ppseudônimo aqui será Joana. Um nome bonito. Ao que interessa, tenho mais de 30 anos, casada há mais de 15.

    Apesar de sempre gostar de sexo, no fundo sempre achei que algo me faltava, algo faltava na relaçãoe não era carinho.

    Como é estranho assumir que o que me falta é violência. Não violência domestica, me falta a ordem, a tortura, o pulso preso, atado, os olhos vendados , o abuso do meu corpo, a punição.

    Como explicar isso ao seu parceiro? Ele um homem passivo, que não demonstra o mínimo domínio quando o assunto é sexo.

    Quero mostrar o que eu quero, mas é preciso cautela para que não prejudique meu relacionamento.

    Não quero um dominador que não seja meu marido, não quero outro homem em minha vida, então me resta tentar,com muito tato, mostrar minhas tendências sub.

    Pior, ele não gosta muito de falar sobre sexo, nem mesmo por mensagem, menos ainda pessoalmente. Então isso me deixa ainda mais atada e angustiada,e não é no sentido que eu queria.

    Como posso fazer isso funcionar? Por onde começar?

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    1. Infelizmente no BDSM não existe algo como a pedra filosofal da alquimia que transforma tudo em que toca em ouro, que possa transformar a natureza de submissa de alguém em dominante.

      Já falei sobre isso em posts como:

      ► Relações BDSM - Fabricando o parceiro
      http://www.gladiusbdsm.com/2011/02/relacoes-bdsm-fabricando-o-parceiro.html

      ► Simpatizantes - É possível convencer alguém a se tornar simpatizante ou adepto do BDSM?
      http://mastergladiusmaximus.blogspot.com/2008/11/possvel-convencer-algum-se-tornar.html

      E resumindo, o que te resta é comunicar (ou não) as suas necessidades ao seu parceiro. Comunicando, cabe a ele decidir se vai trilhar o caminho do Dominante (ou não).

      Se você resolver não comunicar ou comunicando ele resolver não trilhar o caminho, cabe a você decidir se busca completar a sua natureza em outra relação... ou não.

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  29. Boa madrugada!
    Olha adorei,eu quero conhecer esse novo mundo como DOM. Acho td fascinante gostaria de aprender muito mais, de me formar nesse novo mundo

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  30. Boa noite Sr.
    Primeiramente meus parabens pelas valiosas informaçoes.
    Bom eu estou querendo navegar nesse novo universo,pretendo me tornar um excelente DOM.e gostaria de aprender muito mais.

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    Respostas
    1. Fico feliz e envaidecido pelos elogios. Mais ainda em saber que pretende se tornar um excelente Dom. Saiba que essa é a estrada mais difícil a ser percorrida por um integrante do BDSM. Estou nisso já têm muito tempo e ainda me considero um iniciante e quanto mais aprendo, mais percebo que não sei nada e que tenho que percorrer nesta estrada. Se tiver alguma dúvida sobre o que escrevo, pergunte. Se quiser saber o que eu sei, de uma olhada no meu serviço de cursos e consultoria.

      Abraço

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  31. Anônimo24.7.16

    adorei os textos do blog, estou aprendendo sobre o mundo BDSM, e a minha duvida fica depois de ter lido bastante e conversado com supostos dominadores,vejo que muitos acreditam que ser um Dominador é poder fazer o que eles querem, e esquecem da parte dos cuidados com sua Sub, me refiro a parte psicoligica e mental da Sub, se ela esta para satisfazer seu Senhor, ele deveria oferecer para ela o mesmo e não apenas ver sua Sub como um objeto... Assim muitos supostos Dominadores acabam mostrando para sua Sub as coisas um pouco fora do lugar , infelizmente

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  32. Anônimo12.12.16

    Me sinto no limbo..
    Já há algum tempo.. mais não posso mais suportar isso...quero viver toda a submissa que sou...e me amo assim...
    Mais uma vez aprendo contigo...e desejo aprender...viver sentir...servir...pertencer!
    Agradeço suas palavras que abastecem minha alma!
    pretinha

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  33. Anônimo12.12.16

    Me sinto no limbo..
    Já há algum tempo.. mais não posso mais suportar isso...quero viver toda a submissa que sou...e me amo assim...
    Mais uma vez aprendo contigo...e desejo aprender...viver sentir...servir...pertencer!
    Agradeço suas palavras que abastecem minha alma!
    pretinha

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  34. Anônimo20.12.16

    Maravilhoso texto, esclarecedor, sou submissa iniciante me sinto no limbo principalmente na ausência do meu Dom, não quero voltar mundo baunilha já não me satisfaz a muito tempo, quero evoluir, quero ser conduzida, quero meu Dom de volta, eu preciso.

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  35. Boa noite....Gostei muito do post (pretendo ler todos com calma).Estou bem no início disso tudo,tenho um vida pacata, família, filhos, mas sinto falta de algo mais.Conheci um DOM hj...gostei das colocações dele, bem próxima do que vc postou...sei que o caminho é longo...tenho medos, inseguranças, mas quero trilhar....até porque no meu casamento já vivo muito de submissa...e sem nenhum acordo.

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  36. Anônimo22.3.18

    Excelente texto. Eu estou iniciando minha jornada e tenho muitas dúvidas, esse texto foi muito elucidativo, e embora ainda persista muitas dúvidas, agora sei qual direção seguir.

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  37. Anônimo24.4.18

    E o que fazer quando vc saiu da casca e quer voar, enquanto o Top (com bem mais tempo de estrada que vc) não tem coragem de voar junto ou queimar os barcos?
    E eu percebo que Ele não é completo assim. Que isso causa sofrimento pra ele... que a sua estrada pode ser diferente da minha...

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  38. O melhor texto que li

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  39. Vi seu texto, achei bem legal, mas algo me chamou muito a atenção, os dominadores não são bem falados aqui, tudo em torno do dominador é se falado de um modo escasso, será que a figura dominador não é bem vista, não se tem o devido valor aos novos dominadores, achei estranho essa forma enérgica negativa em relação aos dominadores. Agora as submissas não houve uma pegada tão negativa, por que será, desculpa a forma de falar, gosto do seu blog,já li muita coisa aqui, mas neste caso vi um desprezo aos novos dominadores, esse negócio de baunilha e que entrar no bdsm é sem volta e esse bla bla bla todo, bdsm devia ser tratado de forma simples, e não esse folclore todo, por isso os iniciantes fica nesse sofrimento, cheio de dúvidas, não precisa se complicar tanto, se tratar bdsm de forma simples acho que não haveria tanta dúvida esse fardo de se tar no baunilha ou não, muito folclore, seu blog é bom mesmo, só digo tudo isso porque acho que devia ser mais simples, seria muito mais facil a transição das pessoas, talvez até levariam mais a sério a nova mudança e não teria tantas duvidas tantos fardos pesados e esse bla bla bla de baunilha e bdsm viajem, a coisa tem que ser mais leve mais simples.

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  40. Gosto do seu blog, só achei o comentário sobre os dominadores muito negativo, agressivo até, mas em relação a sub quase tudo certo, quase sem problemas. Creio que essa forma negativa de se falar dos dominadores não seja tão acolhedora, mas tudo bem. Vejo muito folclore em torno do BDSM, vejo também um ego muito grande que os BDSMers tem em relação aos que não são do meio, creio que não a necessidade desse super ego, de achar que o BDSM é melhor que tudo, gosto muito do BDSM, mas esses comportamentos desanima muito, essa postura superior de que BDSM é o topo de tudo. Esse é meu humilde modo de ver, é minha humilde opinião, só isso. Creio que se diminuir todo esse folclore em torno do BDSM seria muito mais fácil para as pessoas fazerem a transição, e levariam mais a sério, fica os coitados com um monte de dúvidas incertezas coisas que poderia ser muito mais simples, é muita coisa desnecessária, esse folclore de mundo baunilha mundo isso mundo aquilo, desnecessário. Gosto do seu blog, fala muita coisa boa e clara, mas nesse artigo a indiferença aos novos candidatos a dominadores é bem visível, não precisa ser tão negativo, sei que tem os que não levam a sério e só entram para diversão, mas não se geberaliza né, e muito menos se diminui aos tantos que se tem por ai, enquanto as submissas são quase perfeitas, tá meio estranho isso, mas di boa, vamos em frente sempre aprendendo mais e mais e sem absolutismo sem demonizar o mundo a b ou c que acho uma bobagem isso.

    Abraços.
    One Million Targets.

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  41. Anônimo3.5.20

    Incrível!!! O melhor texto que eu já li! Iniciante no meio Fui indicada pelo meu Dom a ler seu blog Sr. E não sei como o senhor consegue entrar em mim assim!! Essa transição e extremamente difícil, estava quase desistindo qndo li este texto . Obrigada pela aula !!!

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