' MINHAS HISTÓRIAS - ELA - DIÁRIO DE UM DOMINADOR - GLADIUS | BDSM, Fetiches e Relacionamentos

MINHAS HISTÓRIAS - ELA




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Texto revisado que faz parte da obra DIÁRIO DE UM DOMINADOR - CRÔNICAS - LIVRO 1, de cortesia acompanhado com as notas de atualização do autor que estão presentes apenas no livro junto dos outros textos do Blog publicados.


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ELA

MINHAS HISTÓRIAS


Publicado em 22/05/2009

 

NOTA DO AUTOR
Era uma vez um rapaz com vontade de enveredar pelo caminho dos contos eróticos... Ok. Não foi um bom começo para uma nota, mas foi assim que aconteceu.
Já tinha escrito muito e tive a ideia de começar com histórias para tentar passar para quem lesse um pouco das sensações do que seria viver dentro da dinâmica de jogos de poder. E tentei. Fiquei algum tempo diante da folha em branco e só o que me vinha a cabeça eram as minhas próprias histórias, não vindo nada de criativo para que uma história de ficção se desenvolvesse e estava bem aí a saída.
A verdade é que eu não precisava ser criativo em nada, bastando descrever coisas que eu tinha vivido, as vezes mudando o cenário, outras os personagens. O importante era que se fosse mantida a narrativa fiel ao que eu senti, estaria cumprindo a meta de escrever contos com o objetivo de ilustrar bem como é a vida dentro do BDSM. E como tenho muitas histórias para contar, ficou muito fácil.
Resolvi não começar pelas primeiras e sim por uma bem especial que ocorreu quando eu tinha uns 25 anos de idade. Essa história me marcou profundamente, pois foi a minha primeira experiência com algo que no futuro eu descobriria ser chamado de Age Play (Jogo de Idade).
Quem sabe um dia não escreva os desdobramentos dela em um livro de contos.

PROVOCAÇÃO

Estudante rebelde em um internato. Sainha curta plissada. Meinha e tênis. Sempre que pode, encurta a saia enrolando na cintura. Abre os botões da blusa para aumentar o decote.

Ela já tem 18 anos e está no último ano do internato. Mas seu corpo ainda é de menina, nada é exagerado. Ela é pequena e perfeita. E adora se exibir. Ela faz de propósito para provocar o professor mais severo, que também é o responsável pela disciplina.

Quando a flagra nessas condições que são proibidas no internato, ele sempre a arrasta pelo braço, com violência em direção a sua sala. Sala essa famosa por ser o calabouço da escola. A masmorra onde as menininhas eram castigadas.

O que aos olhos distraídos parece uma humilhação, diante das outras alunas se configura num ato de exibicionismo da parte dela. Ela sabe que todas queriam estar no seu lugar. Ele era o assunto do dormitório após as luzes se apagarem.

Ela, a escolhida, era mais invejada pelas amigas. Queriam saber tudo: a força da pegada, o cheiro, a textura da roupa, se ela sentia algum volume pela calça, se ele gritava com ela na masmorra. E ela apenas colocava fogo nas fantasias das pobres amigas exibindo as marcas roxas dos dedos dele no seu braço delicado. Ela gosta daquilo. O efeito que causa naquele homem maduro, experiente. Ela sempre se sente compelida a transgredir para provocar reações naquele homem.

Tudo começa com punições e castigos diversos. Primeiro com privação da liberdade. Não adiantando, começam as chineladas nas nádegas, palmatória, muito tempo ajoelhada no milho para refletir sobre seus pecados. O Professor começa a perceber que os castigos não surtem efeito. Ela gosta daquilo tudo, mas ela não tem nem ideia de com que está brincando.




PECADOS

Ela tinha um segredo que ele descobre. Recebia visitas dos meninos da escola vizinha. Era virgem, mas conhecia bem o seu corpo. Passava muito tempo do seu banho morno se tocando e explorando sua sexualidade. Viajando nas fantasias e buscando mais sensações.

Era virgem e usava isso como um tempero especial para intensificar suas sensações. Brincava com os garotos da escola vizinha. Adorava ser tocada, manipulada por aquelas mãos curiosas. As festinhas às vezes reuniam vários meninos. Ela delirava com o efeito que causava. E depois se deliciava vendo os disquetes de fotos digitais que os meninos tiravam.

Ela dançando nua, fazendo as mais variadas poses, experimentando uns cigarrinhos ilegais, acariciando e sendo acariciada. Fotos muito mais que comprometedoras. Ela guardava essas fotos num dos computadores da escola. Sempre segura, se julgando muito esperta, mantém uma pastinha com todas as suas fotos, que recebe pela internet dos meninos. Nas aulas de informática ela sempre se senta nessa máquina e fica passeando por elas. Faz isso nas horas de folga também.

O Professor faz revistas periódicas nos computadores da escola. Numa dessas revistas ele acha as fotos comprometedoras. No lugar de tomar qualquer atitude precipitada ele guarda as fotos que poderiam resultar, além de uma expulsão, alguma complicação legal para a menina. Ele faz uma cópia dos arquivos para o seu laptop e deixa para pensar no que fazer depois.

Ainda naquele dia ela apronta outra, provoca uma briga por um motivo qualquer com uma colega e de novo vai parar na masmorra do Professor. E a noite, mais assunto para provocar as outras alunas. Ele, naquela noite, liga seu notebook e vai direto à pasta das fotos da menina.

E calmamente vai avaliando foto por foto. Vai observando como é aquele corpo com mais atenção. Ele tenta entender por que aquela menininha o perturba tanto. Ele a vê se comportando como uma ordinária, uma vagabunda e vai se enfurecendo. Ele sabe que ela gosta de provocá-lo, de desafiá-lo. Ele se lembra das punições em que ela sorria enquanto apanhava. E vê-la se comportando como uma piranha o faz quase perder o controle. Ele não vai permitir que isso aconteça mais. Agora ele a tem onde queria.




PUNIÇÃO

No dia seguinte ela cumpre a rotina de provocar o Professor. Saia curta, barriguinha de fora decote com o sutiã a mostra. Só que desta vez, do Professor ela tem apenas indiferença. Ela não entende. Passa o resto do dia pensando no que pode ter acontecido. Será que ele não ligava mais para ela? Será que ele tinha desistido? Será que ele tinha voltado sua atenção para outra aluna?

O dia se arrastou. O tempo parecia que não passava. No fim da tarde uma surpresa. Quando ela volta da educação física, ainda com os cabelos molhados da ducha, vê um envelope na sua carteira informando que deveria comparecer na sala do Professor.

Ela vai para a sala do professor imediatamente. O coração pulsando acelerado. Será que ela iria ter a atenção dele? Será que seria castigada?

Ela para na porta, seu coração está quase saindo pela boca. Mas ela respira fundo e se prepara para ele. Queria garantir a bronca. Puxa a calcinha para que fique bem enfiada, enrola a saia como nunca tinha feito antes deixando-a curtíssima. Enrola a camiseta só que desta vez amarra as pontas ao invés de abotoar.

Ela bate, ele demora para abrir. Lá dentro ele imprimiu todas as fotos e as está fixando na parede. Calmamente. Ela bate de novo e ele se encaminha para a porta. As fotos estão na parede ao lado da porta nas costas de quem entra na sala.

Ele abre a porta, ela entra, ele tranca a porta. Da as costas para ela e se encaminha para a mesa. Ela o segue. Ele se vira e se senta no tampo da mesa. Ela para. Está em pé no meio da sala. Ele nunca a tinha olhado daquela maneira. Ela se sente nua, desprotegida. O olhar dele é um misto de severidade e reprovação. Um olhar de predador que ela nunca tinha visto antes.

Ele pergunta o que tenho feito nas minhas horas de folga. E antes que ela falasse qualquer coisa ou esboçasse qualquer tipo de reação ele parte para cima dela como um animal enfurecido.

A pega pelos cabelos e prende seus braços para trás. Com um braço passado abaixo dos seios ele a imobiliza e com a outra mão ele tampa sua boca apontando a cabeça dela em direção ao mosaico das fotos dela em pecado. Ela está literalmente suspensa. Seus pés não tocam mais o chão.

Com a violência do puxão os botões da blusa se rompem, deixando a mostra os seios ainda encobertos pelo sutiã comportado. Ele fala baixinho, bem dentro dos ouvidos, de como está decepcionado. A joga contra a parede e dispara uma bofetada no rosto daquela perdida.

Ela se desequilibra e cai. Ele observa aquele corpo esparramado no chão, ela chora, mas algo naquilo foi bom. A partir daquele dia ele jura que vai colocá-la na linha, que vai ensiná-la a ter respeito. A primeira lição começa ali mesmo.

Ele a levanta pelos cabelos, amarra os pulsos nas costas com a gravata. Ele a leva a parede segurando-a fortemente pelo queixo com a mão esquerda. Aquele homem forte, imenso, bruto, quase a tira do chão, ela fica na ponta dos pés.

Com a mão direita ele rasga o sutiã e a saia. Enfia um lenço na boca e amarra com outra gravata. Ela só de calcinha, meias e tênis é levada pelo quarto em direção a cama. Ele senta e a coloca deitada no colo. Ele trança seu braço esquerdo nos braços presos às costas dela. Com a perna direita ele prende a perna direita dela, o que a faz ficar escancarada para ele. Ali ela recebe a primeira de muitas punições que viriam.

Ele bate naquela bundinha arrebitada, totalmente desprotegida. Bate muito. Agora ela não sorri. Trinca os dentes sobre a mordaça, para aguentar aquela punição que agora era realmente merecida.

Ela apanhou muito. Não adiantou gemer nem se contorcer. Apanhava mais e mais. Aquela dor, mais o confinamento, mais a textura da calça dele roçando em seu torso nu, a conduziu numa viagem de sensações que nunca tinha sentido antes.

Ele a senta numa cadeira em frente ao mosaico, amarrando os tornozelos as pernas da cadeira. Ele amarra seus cabelos no encosto da cadeira forçando que olhe para frente. Coloca pregadores de roupa em seus mamilos para que a dor não a deixe se esquecer dos pecados cometidos.

Ele volta para sua mesa para corrigir provas e a deixa ali. Ela está seminua, exposta, vulnerável, dolorida, inebriada pelo coquetel de sensações extremas a que foi submetida, obrigada a olhar aquelas fotos, seus pensamentos são confusos. Aquele silêncio que dói mais que tudo. Ela ouve o som da caneta riscando as provas, ouve a respiração dele.

Ele corrige as provas e a observa. Se sente pleno, pois a tem onde queria. Ele começou a transformá-la. A partir daquele dia ela era uma posse. Ela era uma joia bruta que seria lapidada.

Ela se contorce de dor, mas, ela se sente vitoriosa, afinal, é o que ela sempre desejou. Ser o objeto de prazer daquele homem. Ela agora ama tudo isso. Ela agora quer muito mais de tudo isso.


MASTER GLADIUS

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MINHAS HISTÓRIAS - ELA MINHAS  HISTÓRIAS - ELA Reviewed by Gladius on janeiro 01, 2024 Rating: 5

16 comentários:

  1. soul submissa28.6.09

    Eu, inebriada, estupefata, quase imóvel acabado de ler o conto...por um instante eu me "vi" ali, no lugar dela... por um instante eu voltei a acreditar nesta magia e quase havia me esquecido da "imensa força" que traduz uma verdadeira Dominação e o qto isso mexe...

    Obrigada Senhor!
    Meus cumprimentos ao Senhor e beijos à Lafemme.

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  2. O que dizer das sensações despertadas com essa leitura? O reencontro com fantasias antigas, a lembrança do prazer que me proporcinavam... e que descobri ainda me proporcionam. Sinto-me assim, ainda menina, ainda pedra bruta a ser lapidada. Ainda à espera de quem me leve além daquilo que já descobri.
    Parabéns pelo conto, Senhor.

    Joy

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  3. Parabéns Senhor!!!
    Sem palavras...
    Saudações BDSM...

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  4. Saudades do tempo em que usava sainha plisada e estudava num colégio de freiras. Saudade de um professor...

    Foi maravilhoso lembrar do meu passado com as suas palavras.

    Escreva mais nessa categoria, por favor...
    Atenderia um pedido de uma submissa??

    Beijos...

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  5. Caraalho...muito bom! gostei. :)

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  6. Anônimo21.1.12

    eu tive a uma semana,minha primeira experiência de ser submissa,sempre sonhei com isto desde criança,sentia tinha vontades que desconhecia ,sempre fui diferente das minhas amigas,gostava de ser desejada por homens mais velhos,nunca falei sobre o que sentia,por não saber bem o que era,eu conhecia meu corpo muito bem,me proporcionava prazer sozinha no banho ,a noite na cama...o tempo passou eu me casei tive filhos,mas nunca tive um completo prazer ,ate o dia em que descobri o BDMS,atravez de muitas leituras,descobri o que me faltava ; percebi que era uma submissa,so faltava encontrar um dono para realizar minhas fantasias ;bem o resto é uma longa e deliciosa história...em fim seus contos me excitam,adoro amo ser escrava...

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  7. Anônimo10.9.12

    Amei o conto... esse universo muito me atrai! Amo seu blog Senhor.
    Mery Arruda

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  8. Olá senhor!

    Ando me descobrindo como submissa e tive a sorte imensa de encontrar um namorado que tem muitas características para se tornar um dominador em potencial.Diria q com certeza,a criatividade é essencial nesse processo.=D
    Ser dominada me excita demais e meu amor pensa o mesmo ao me dominar.Esperamos crescer muito nesse aprendizado,o que reforça muito os laços de amor que temos um pelo outro.

    Obrigada pelas dicas em seu blog,continue assim!
    Beijos

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  9. Anônimo16.1.15

    A história é...uau...fiquei muito molhada.
    AM

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  10. Anônimo3.2.15

    Que delícia ajoelhar no milho. O melhor castigo.

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  11. Anônimo7.12.15

    Muito bom ... Fiquei molhadinha... Adoraria ser submissa

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  12. Anônimo15.1.17

    Grampos de mamilo, IMG❤ loves

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  13. Anônimo19.9.17

    Não me surpreendi, mas eis aqui um exemplo perfeito de um texto feito para se molhar as calças.(Morrendo de rir rsrsrs)

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  14. Anônimo27.8.19

    Nunca imaginei ler algo assim ..me senti no lugar dela adorei

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